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Sobre causas e efeitos no PSL
Sexta-Feira, 18 de Outubro de 2019


Parlamentares da bancada baiana na Câmara avaliam que as costuras eleitorais nos estados e o poder absoluto sobre os diretórios do PSL levaram o cacique nacional da sigla, deputado Luciano Bivar (PE), a vencer o duelo contra o presidente Jair Bolsonaro pelo controle do partido. Além da derrota na tentativa de derrubar o líder da legenda na Casa, Delegado Waldir (GO), Bolsonaro ainda viu dois filhos - o deputado Eduardo e o senador Flávio - defenestrados ontem por Bivar do comando do PSL em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. Aos aliados, a deputada Dayane Pimentel, única integrante da Bahia na bancada do partido, disse que o presidente perdeu apoio por não levar em conta os arranjos nos estados e o impacto da guerra aos planos dos correligionários para as eleições de 2020.

Mudança de figurino 
Famosa pela devoção extrema a Bolsonaro, Dayane surpreendeu ao migrar para tropa liderada por Luciano Bivar. A pulada de cerca rendeu a ela uma enxurrada de ataques da militância bolsonarista nas redes sociais.

Falha tática
Deputados do estado ouvidos pela Satélite avaliam que o presidente cometeu um erro de cálculo fatal ao entrar em confronto direto com Luciano Bivar: esquecer que o pernambucano tem domínio quase majoritário na Executiva Nacional do PSL e poder para tomar o controle do partido nos estados. Segundo levantamento feito pela coluna na base de dados da Justiça Eleitoral, 24 dos 27 diretórios da sigla funcionam como órgão provisório. Ou seja, a Executiva pode a qualquer hora dissolver a direção e empossar outra. É o caso do PSL da Bahia, presidido por Dayane Pimentel, cujo alinhamento a Bolsonaro na guerra poderia lhe custar o comando do partido, do mesmo modo que ocorreu no Rio e em São Paulo.                                                                                             Força da grana
Outra derrapada de Bolsonaro na briga com a cúpula do PSL, apontam parlamentares baianos, foi desconsiderar o peso do dinheiro para políticos interessados em se eleger ou renovar os mandatos nas próximas disputas. Até a sucessão presidencial de 2022, a sigla deve receber cerca de R$ 737 milhões dos fundos partidário e eleitoral. Pela lei, deputado que sai de uma sigla não leva sua cota para outro. Com isso, poucos querem desistir de morder tamanho bolo.

 

FONTE: www.correio24horas.com.br/por Jairo Costa Jr/Foto-exame.abril.com.br  
 
 

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