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PCdoB diz que reforma de Rui Costa causa “incomodo” na esquerda
Sábado, 11 de Janeiro de 2020

O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) disse, ontem, que a reforma da Previdência encaminhada pelo governador Rui Costa (PT) à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) causa “incomodo” aos aliados, principalmente, aos partidos de esquerda. Isto porque, segundo o comunista, as siglas esquerdistas fizeram um “enfrentamento forte” contra a proposta aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O parlamentar criticou o “método” adotado por Rui Costa para aprovar o projeto. Para ele, o governador não deveria ter feito convocação extraordinária. A medida obriga que o governo pague dois salários de abono aos deputados estaduais, um antes da convocação e outro no final. Estima-se que a medida vai custar R$ 3,2 milhões aos cofres públicos. A administração estadual, porém, tem informado que a reforma vai economizar R$ 800 milhões por ano. “Acho que o melhor seria abrir uma discussão, sem convocação extraordinária, para debate com a bancada, com os segmentos. E discutir a melhor a proposta. Não teria necessidade de convocação extraordinária. O método e o tempo poderiam ser outros. Poderia ser discussão mais abrangente. Faltou uma discussão com aliados, com os partidos políticos sobre a melhor oportunidade e o conteúdo do que foi encaminhado”, declarou Daniel, em entrevista à Tribuna.

O deputado diz que há “dificuldade” em votar a matéria por ser em ano eleitoral. Na bancada do PCdoB na AL-BA, os parlamentares Olívia Santana e Fabrício Falcão são pré-candidatos a prefeito em Salvador e Vitória da Conquista, respectivamente.

“Por isso, esse incômodo. Todos se sentem com dificuldade de votar essa matéria, principalmente os partidos da esquerda. Tem mais dificuldade mesmo com diferença (no texto) em relação ao aprovado por Bolsonaro no Congresso. Fizemos um enfrentamento forte (contra o texto de Bolsonaro). E esse enfrentamento produziu amplos resultados. Denunciamos, apresentamos emendas. Foi um ano de debate. E produziu mudanças”, pontuou. “Essa (discussão da reforma) produz desconforto em todos os ambientes em que é discutido, aqui no Brasil, no mundo, nos estados, nos municípios. É uma matéria que produz incômodo, desconforto. O governo (baiano) naturalmente ficou obrigado (a fazer a reforma) a partir da decisão do governo federal, que obriga os estados a fazer para se manterem adimplente. Todos os estados estão passando por um ajuste para não ficarem inadimplentes”, acrescentou.

Perguntado como a bancada do PCdoB vai votar a reforma, Daniel afirmou que o tema ainda está sendo discutido. “A bancada está discutindo. Apresentou sugestões, emendas. As sugestões estão sendo discutidas e depois vamos avaliar como vai votar. Estamos discutindo com os movimento sociais”, ressaltou.

ELEIÇÃO

Para Daniel, o cenário eleitoral soteropolitano só vai ficar completamente definido em julho. “Eu acho que a definição mais completada será em junho, julho. O desejável é que no nosso campo o cenário já estivesse mais claro. Que nós tivéssemos entrado em 2020 com tática, o nome ou os nomes que vão participar da disputa. Agora, sempre é assim (em julho que define) o fechamento completo. Que partidos vão ficar com quem, o vice, se três, quatro candidaturas. É uma definição que só ocorre na reta de final”, salientou. O deputado contou que o PCdoB administra hoje 12 prefeituras e os gestores vão tentar a reeleição. Segundo ele, a sigla tem cerca de 50 pré-candidatos ao Executivo na Bahia.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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