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Transporte ferroviário de Magnesita foi o que mais cresceu
Domingo, 09 de Fevereiro de 2020

Entre 2018 e 2019, o transporte ferroviário de Magnesita foi o que mais cresceu, no Estado da Bahia, atingindo 20% de toda carga transportada. E as mercadorias que impactaram o resultado do transporte ferroviário no território baiano foram os combustíveis, ou seja, gasolina e óleo diesel. As informações são da Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas (Sufer) da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que possui dados sobre a movimentação de cargas no Subsistema Ferroviário Federal (SFF).

Segundo o Anuário Estatístico Ferroviário, o transporte de cargas no Brasil caiu significativamente no ano passado. Nas tabelas - que integram o documento – disponibilizadas no site da ANTT, a Ferrovia Centro Atlântica S/A (FCA) que atende nosso Estado apresentou queda significativa entre 2018 e 2019 nos dois quesitos auferidos: Toneladas Úteis e Toneladas-Quilômetro Útil. A produção da FCA em Toneladas Úteis em 2018 foi de 34.937 contra 29.775 em 2019. Já, em Toneladas-Quilômetro Útil foi em 2018 de 24.527 contra 22.972 em 2019.

O levantamento da Sufer aponta, ainda, que no Estado do Ceará, houve um aumento de quase 2% no transporte de carga, quando comparados com os anos de 2018 e 2019. Enquanto que no Maranhão, somando-se as cargas transportadas pelas três concessionárias (FTL. EFC e FNSTN) houve um recuo de quase 5% no transporte de carga, quando comparados com os dados de 2018 e 2019.

INVESTIMENTOS

No início deste mês, o Ministério de Infraestrutura anunciou investimentos para ampliar a malha ferroviária do país. Os recursos seriam obtidos por meio de concessões. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas detalhou como serão realizadas as ações: "Vamos investir R$ 30 bilhões em ferrovias nos próximos 5 ou 6 anos". O primeiro contrato de concessão foi assinado no ano passado e envolve a Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D'Oeste (SP). Para esse ano, são previstas as concessões da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO), e a Ferrogrão, projeto com origem em Cuiabá (MT) e término em Santarém (PA).

O governo federal planeja, ainda, trabalhar por uma mudança legislativa que permita o regime de autorização. Trata-se de um modelo em que o investidor tem mais liberdade do que no regime de concessão. "Hoje, não é possível nós operarmos com autorização nas ferrovias. No setor portuário, nós já fazemos isso. As autorizações abrem uma nova porta. Vale para aquele investidor que quer tomar o risco de engenharia, para que possa empreender e ter a propriedade da ferrovia, ter o benefício da perpetuidade, a liberdade para definir sua tarifa. Isso é importante para quem assume risco de longo prazo e proporciona novos investimentos ferroviários no Brasil", disse Tarcísio Freitas.

ESTUDOS

Segundo estudo de 2018, da Fundação Dom Cabral, a malha rodoviária é utilizada para o escoamento de 75% da produção no país, enquanto as ferrovias respondem por 5,4%. Os impactos causados pela greve dos caminhoneiros de 2018 expôs a dependência do país do transporte rodoviário e gerou um debate público sobre a necessidade de se ampliar a malha ferroviária.

Tarcísio Freitas disse que o Ministério da Infraestrutura tem conversado com todos os setores em busca de melhorias coletivas. No caso dos caminhoneiros, ele destacou ter abarcado algumas demandas nos projetos de concessões de novas rodovias como a Rodovia Presidente Dutra, conhecida popularmente como Via Dutra, que liga o Rio de Janeiro à São Paulo.

"Eu tenho 70 grupos de Whatsapp de caminhoneiros para vocês terem uma ideia. E eu costumo responder todas as questões. Dá um trabalho danado, mas é importante porque isso muda um ponto de vista, às vezes segura uma greve", finalizou o ministro em entrevista à Agência Brasil de Comunicação (EBC).

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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