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Farmácia Verde transforma escola e comunidade com saberes ancestrais e cuidados com a saúde
Terça-Feira, 06 de Maio de 2025

No Colégio Estadual de Tempo Integral Sinésio Costa, em Riacho de Santana, o conhecimento floresce entre canteiros de ervas medicinais, árvores frutíferas e espécies nativas. Por meio do projeto Farmácia Verde, estudantes, professores e moradores da comunidade redescobriram o uso terapêutico das plantas, promovendo a sustentabilidade e preservando tradições que atravessam gerações. A iniciativa faz parte do Programa Educa Mais Bahia, da Secretaria da Educação do Estado (SEC), e une aprendizado, cultura e práticas de cuidado com a vida e o meio ambiente.

A ideia nasceu do desejo de tornar a escola mais conectada com a natureza e com a realidade dos alunos. “Percebi que muitos estudantes não conheciam as plantas medicinais, algo que antes era passado pelos avós. A Farmácia Verde nos permite trabalhar temas como saúde, sustentabilidade e valorização da cultura popular, tudo de forma prática e interativa”, conta a professora de Geografia Margareth Fernandes, idealizadora do projeto. Segundo ela, o envolvimento das famílias nas pesquisas sobre o uso tradicional das plantas fortaleceu os laços entre gerações.

Para a estudante Cauane Prates Soares, da 3ª série, a proposta é essencial para a comunidade. “Nem todos têm acesso a medicamentos por falta de farmácias ou recursos financeiros. Com a Farmácia Verde, aprendemos formas naturais de lidar com problemas de saúde e ainda ajudamos outras pessoas. O projeto começa no colégio, mas vai se expandir para outros bairros”, afirma. Já Ana Clara Dias de Souza, do curso técnico em Agroindústria, destaca o impacto na zona rural. “Muita gente não consegue vir à cidade comprar remédio. Com o conhecimento das plantas, dá para fazer chás e preparos em casa, o que ajuda muito na economia das famílias”.

A proposta também resgata modos de vida que vêm sendo esquecidos. “É uma tentativa de valorizar práticas dos nossos ancestrais e povos remanescentes, como indígenas e quilombolas. Preservar as espécies nativas e produzir alimentos sem agrotóxicos são um caminho para uma vida mais saudável e sustentável. Trazer essa vivência para dentro da escola amplia o acesso ao conhecimento agroecológico”, explica o pesquisador Gildásio Rodrigues dos Santos, responsável pelo projeto pelo Educa Mais Bahia.

A gestora Rosimeire Marques celebra o impacto positivo da ação no cotidiano escolar. “É um orgulho ver o projeto acontecendo aqui. Ele reforça saberes tradicionais, promove a preservação ambiental e melhora o bem-estar das famílias, muitas com raízes no campo. Trabalhar com Fitoterapia dentro da escola é uma forma de garantir saúde, fortalecer a cultura local e estimular práticas sustentáveis. O ganho é coletivo e nos inspira a seguir adiante com esperança e consciência”.

 

FONTE: www.ba.gov.br  
 
 

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