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Bolsonaro inicia campanha pedindo votos a aliados
O deputado discursou para uma plateia de convertidos, que ora o chamavam de presidente, ora o chamavam de mito
Sexta-Feira, 09 de Março de 2018

Em frente ao Congresso Nacional um boneco inflável gigante vestindo terno com gravata e fazendo sinal de continência estava instalado. Dentro de um dos plenários da Câmara, quase 200 pessoas se amontoam para assistir a um anúncio do personagem que inspirou aquele boneco. O protagonista da noite era o deputado federal de extrema direita Jair Messias Bolsonaro, que anunciava o seu desligamento do PSC, a sua filiação ao PSL e dava o pontapé inicial em sua plataforma eleitoral rumo à Presidência da República.

Discursou para uma plateia de convertidos, que ora o chamavam de presidente, ora o chamavam de mito. Defendeu o armamento da população. Pediu ajuda para eleger a “bancada da metralhadora”. Reconheceu que não entende de economia. Disse não ser homofóbico ou racista. Garantiu que jamais se sentará em qualquer mesa de negociação com partidos de esquerda, como PT, PSOL e PCdoB. E repetiu alguns de seus pensamentos que tanto ecoam nas redes sociais e garantiram a ele a segunda colocação nas pesquisas até o momento.

Em um discurso de 34 minutos, Bolsonaro afirmou que reduzirá de 29 para 15 o número de ministérios no Brasil. Disse que irá anunciar seus ministros (civis e militares) no início da campanha eleitoral e que não aceitará as negociações do toma-lá-dá-cá, tão comum na política nacional. Prometeu fazer uma limpeza generalizada nas empresas estatais, sendo que dois terços das 150 existentes seriam extintas (um terço na primeira semana de seu eventual governo) e as que restassem seriam quase todas privatizadas. Chamou trabalhadores sem-terra de terroristas e disse que “os marginais do sem-teto vão ter um candidato à presidência”. Uma referência ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto, Guilherme Boulos, que lançou sua pré-candidatura na segunda-feira passada pelo PSOL.

Sua postura radical já é bastante conhecida no meio político. Agora oficializado como pré-candidato, as falas de Bolsonaro ganham mais peso, todavia. Quando promete ser um presidente firme contra a criminalidade e a corrupção ele diz: “Violência se combate com energia e, se for o caso, com mais violência”. Na sua fala, ele defendeu que a população seja armada, para, entre outros, evitar a instalação de uma ditadura. Segurando a bandeira do Brasil disparou: “Só tem uma maneira dessa bandeira ficar vermelha, com o meu sangue”.

O ato de anúncio da filiação e pré-candidatura de Bolsonaro deixou bem claro como será sua campanha. Ele encontrou no PSL o “seu” partido. O atual presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar, era um mero coadjuvante na cerimônia de quarta-feira. O advogado eleitoral Gustavo Bebianno, ligado a Bolsonaro foi anunciado como o presidente e exercício. A comunicação do partido já está toda concentrada em assessores do deputado. E nem a saída de dois deputados federais da legenda foi sentida. Afinal, Bolsonaro deve carregar consigo outros 20 parlamentares, sendo que sete já anunciaram sua filiação nesta quarta-feira. Do El País

 

FONTE: www.tribunadabahia.com.br  
 
 

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