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Coordenação tenta apagar 'incêndio' no MDB
Lúcio Vieira Lima destacou que não há recursos suficientes para todos os candidatos
Quinta-Feira, 06 de Setembro de 2018

As reclamações de candidatos do MDB publicadas ontem pela Tribuna repercutiram no meio político. Os postulantes acusam o presidente do partido, Lúcio Vieira Lima, de não repassar os recursos do fundo partidário. Segundo o candidato a deputado federal, Ruy Lima (MDB), a coordenação da legenda entrou em contato com os correligionários insatisfeitos após a repercussão do caso. "Eles estão quebrando a cabeça. Ontem eles me chamaram para uma conversa, pedindo para não colocar na Justiça. Pediram mais uma semana. Disse que o dinheiro já está no partido, que está prejudicando o meu trabalho. Nós temos gente na rua trabalhando", disse Lima à Tribuna. Segundo o site "DivulgaCand", mantido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lúcio declarou ter recebido R$1.500.000,00 de recursos do partido. O montante é três vezes maior que o do candidato ao Governo do Estado, João Santana (MDB), que só recebeu R$ 500.000,00 do fundo.

Ruy enviou à reportagem uma lista que teria sido divulgada pelo partido em um grupo no WhatsApp com o valor que cada candidato recebeu até agora do fundo. Os valores não ultrapassam mais que R$ 100 mil: André Luiz Eloy (Deputado Federal - 100 mil); Elísio Medrado Brasileiro (Deputado Estadual  - 100 mil; Miguel Tangre Correia  (Deputado Federal - 100 mil); Nestor José Maria Neto (Deputado Federal - 100 mil); Gilmar Dias Ferraz (Deputado Estadual -100 mil); Roberto Costa Guimarães (Fundo especial - 100 mil); Ademar Simões de Azevedo (Deputado Estadual - 100 mil); José Raimundo Sampaio Barbosa (Deputado Federal - 100 mil); Milton João Soares Barbosa (Deputado Federal - 100 mil); Rui Rei Matos Macedo (Deputado Federal - 100 mil); e Amos Bispo Pereira (Deputado Estadual - 80 mil).

"O correto seria repassar até R$ 1,5 milhão para cada um. Não sei se tem. O TSE fez um levantamento junto com os partidos e os candidatos a deputado federal receberiam R$ 2,5 milhões. Gostaria de saber qual é o valor que vai ser destinado para cada candidato. Isso tem que ser uma coisa clara. O MDB não repassou recursos. Que caixa preta é essa?", vocifera Ruy. Procurado pela Tribuna, Lúcio minimizou as acusações. "Sou um candidato como outro qualquer. Ele [Ruy] vai se queixar de que eu não atendo ele? Primeiro nem sei quem ele é", disparou. 

"Se quer conseguir no grito, também vou gritar"

O irmão de Geddel Vieira Lima destacou que não há recursos suficientes para todos os candidatos. "Não sou o presidente e nem tesoureiro. Sou membro da Executiva Nacional do partido. Ninguém tem fundo partidário. Tem o partido. Se o partido quiser colocar o dinheiro todo para deputados federais e nada para os estaduais, ele pode colocar. A única obrigatoriedade que existe é a de 30% para a mulher. O problema é que criou-se aquela história de que o fundo partidário tinha dinheiro como a zorra", disse à Tribuna.

Indagado sobre a discrepância entre os seus recursos e os recursos de Santana, o deputado minimizou. "Não tem isso, não. O partido nacionalmente acha por bem ajudar os candidatos a deputado que têm mandato. Porque o fundo partidário, assim como tempo de TV, são baseados no número de votos. Por que o PR pega Tiririca? Porque ele vai trazer mais votos e, consequentemente, conseguir mais fundo partidário", rebate. E alfineta: "Agora, quem não tem voto, não se elege nem com o maior dinheiro do mundo. Mas o Ruy Lima está certíssimo em espernear e gritar, até porque ganha uma coisa que o político precisa: visibilidade, dois minutos de fama. [...] Se quer conseguir [a verba] no grito, também vou gritar".

 

FONTE: www.tribunadabahia.com.br  
 
 
   
 
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