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Bahia receberá investimentos de R$ 8 bi para eólicas
Quarta-Feira, 22 de Junho de 2022

O sol e os bons ventos que sopram na Bahia e fazem do estado um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil também geram outra riqueza: energia renovável. Além de energia solar, a Bahia tem se destacado na geração de energia eólica. Até o início de 2026, empresas do setor elétrico preveem investimentos de mais de R$ 8 bilhões para iniciar a operação comercial de ao menos 69 novas usinas eólicas no Estado.

Com o investimento, a capacidade instalada do estado para geração de energia dos ventos deve passar dos atuais 6.114 MW médios para 7.580 MW. O dado faz parte de um levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) baseado em contratos firmados em leilões realizados nos últimos anos pela própria organização e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Esses novos empreendimentos devem ofertar anualmente cerca de 362 megawatts médios para o país, volume equivalente a 10% de toda a energia que é consumida em território baiano. O investimento também deve acrescentar mais 1.466 megawatts de potência ao estado, elevando a capacidade instalada para geração de energia eólica na Bahia dos atuais 6.114 megawatts para 7.580 megawatts”, disse o gerente de Análises e Informações de Mercado da CCEE, Ricardo Gedra.

A Bahia está entre os estados que mais produzem energia renovável no Brasil. Na avaliação de Ricardo, além do ganho ambiental, o crescimento desse tipo de fonte gera emprego e renda, aumenta a confiabilidade do SIN e mantém o setor elétrico brasileiro entre os mais sustentáveis do mundo. Atualmente, a energia eólica é a segunda fonte da matriz energética brasileira, representando 11%, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

“A fonte eólica é uma fonte muito importante para a diversificação da geração de energia elétrica no país. Assim como nós, pessoas físicas, fazemos isso com nosso dinheiro, com a eletricidade é a mesma coisa. E óbvio que se essa diversificação pode ser feita por fontes limpas e renováveis é muito melhor. Além disso, para o estado é uma maneira de trazer renda para o interior, pois é uma região ocupada por fazendeiros”, acrescentou Ricardo.

Liderança

Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Bahia retomou a liderança nacional na geração de energia eólica com 33,88% da produção. O estado também é líder na geração de energia solar, com 30,89%.  A Bahia tem 230 usinas eólicas, 42 solares, 16 hidrelétricas e 15 térmicas. Somente nos últimos três anos entraram em operação comercial 48 eólicas e 12 solares. “Fizemos um levantamento e as usinas baianas têm apresentado rendimento e eficiências muito boas. Bahia e Maranhão têm, hoje, as usinas mais eficientes do país. E isso é influenciado pelos ventos nesses dois estados”, finalizou o gerente da CCEE.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Nunes, os investimentos em infraestrutura e energia limpa trazem muitos empregos em diversos setores da economia, já que a cadeia produtiva contempla diferentes áreas e é complementar às outras atividades econômicas. Dados da SDE apontam para quase 40 mil novos empregos para as usinas em construção em todo o Estado e 48 mil novos empregos para as usinas em construção não iniciadas.

“Os investimentos são importantíssimos para o Estado e para o povo baiano. A população local, em especial, beneficia-se com o arrendamento de propriedades, o que permite uma geração de renda a pequenos produtores rurais e agricultores de subsistência. A regularização fundiária garante que os pequenos proprietários de terra do semiárido baiano sejam diretamente beneficiados pela implantação dos parques eólicos, uma vez que as empresas detentoras desses parques pagam ao proprietário da terra em média R$ 4 mil por mês para cada turbina eólica instalada", declarou.



 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 
   
 
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