Prefeituras     Câmaras     Outras Entidades
 
 
 
SEJA BEM VINDO A TRIBUNA ONLINE
GUANAMBI/BAHIA - Quarta-Feira, 23 de Outubro de 2024
 
 
 
ONDE ESTOU: PÁGINA INICIAL > NOTÍCIAS
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

   
 
 

EDITAIS

NOTÍCIAS

 

Mineração, a riqueza enterrada vai indo, mas podia ser bem melhor
Domingo, 31 de Julho de 2022

Diz Antonio Carlos Tramm, presidente da Companhia Baiana de Pesquisas Minerais (CBPM), que na pandemia a Bahia ganhou no setor. O dólar caiu e a procura subiu, o que deu impacto positivo na grande maioria dos mais de 50 tipos de minérios que produzimos, mas poderia ser bem melhor se não houvesse um entrave no caminho, a falta de logística.

— É uma pena que a grande maioria dos nossos políticos ainda não entendeu a importância disso. Apega-se àquele princípio velho e caduco de que mineração não dá voto.

Falta, segundo Tramm, meios de transportar a produção, principalmente pela via mais barata, a ferroviária. E aí fica bem explícito o desserviço que o abandono da Ferrovia Centro Atlântica, administrada pela VLI, presta ao Estado. Ao invés de vetor do desenvolvimento, virou gargalo.

Minas —Segundo Tramm, o setor hoje gera 15 mil empregos, com a Bahia ocupando o terceiro lugar no país, superado por Minas e Pará, mas com uma perspectiva futurosa, como o vanádio de Maracás, única mina em toda a América do Sul, o níquel em Ipiaú/Itagibá, matéria prima básica para os carros elétricos.

Isso sem falar no ouro de Jacobina, no talco de Brumado, no grafite de Ipirá, na betonita de Vitória da Conquista, no cobre de Jaguarari e no ferro que a Bamin está tirando em Caetité.

— E a coisa só não é bem maior porque muita gente quer tirar o minério, mas não tem como transportar.

Uma pauta para os próximos governantes, lá e cá.

A privatização que não colou

A Ferrovia Centro Atlântica, que interconecta sete estados mais o Distrito Federal, vem com a desestatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em junho de 1996, e está sob o controle da VLI desde 2011.

É a maior do Brasil, principal via de integração entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. É uma privatização que não colou.

Vanádio muda em Maracás

O vanádio, um minério muito utilizado na indústria farmacêutica, principalmente contra o diabetes, começou a ser explorado em Maracás em 2013, e segundo Paulo dos Anjos, ex-prefeito, sem dúvida fez a diferença.

— Com o vanádio Maracás pode dizer que tem antes e depois, tanto em arrecadação como em  empregos.

 

FONTE: atarde.uol.com.br  
 
 
   
 
    © 1999-2024 TRIBUNA ONLINE