Prefeituras     Câmaras     Outras Entidades
 
 
 
SEJA BEM VINDO A TRIBUNA ONLINE
GUANAMBI/BAHIA - Terça-Feira, 22 de Outubro de 2024
 
 
 
ONDE ESTOU: PÁGINA INICIAL > NOTÍCIAS
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

   
 
 

EDITAIS

NOTÍCIAS

 

35% dos municípios baianos não registram novos casos de Covid
A situação pode mudar com a circulação intensa de pessoas durante a folia de Momo. Em caso de sintomas gripais, cidadão deve procurar orientação médica, fazer a testagem e evitar contato físico até melhorar
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023

Praticamente três anos depois do primeiro caso registrado de coronavírus na Bahia (sim, a Covid ainda não foi embora), a Bahia tem quase 150 cidades sem registrar novas infecções conhecidas pela doença por quinze dias ou mais. São precisamente 146, segundo dados levantados pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) até a tarde desta quarta-feira (22). Ou seja: 35% dos 417 municípios estão sem novos casos. Itaeté, no Centro-Sul baiano, está há 62 dias sem novos casos, mesmo período alcançado por Lafaiete Coutinho, no Sudoeste. Na sequência, outras duas cidades estão sem infecções conhecidas por 61 dias: Ouriçangas e Sítio do Quinto. Fechando a lista, Itanagra não tem novos casos por dois meses. Enquanto isso, a Bahia tinha até o momento 444 casos ativos. Itabuna é a cidade com mais pessoas nessa situação, com 118 pessoas ainda infectadas, superando Salvador com 85 residentes lutando contra a doença.

Internações

Hoje, a capital baiana dispõe de 145 leitos hospitalares, sendo 80 clínicos e 65 de UTI. Ao todo, são 38 pessoas internadas: 20 nas enfermarias e 18 precisando de cuidados mais intensivos. Neste momento, as crianças precisam de atenção redobrada, visto que os indicadores estão mais altos que os vistos na ala adulta, tanto para as camas de enfermaria quanto nas UTIs. Quinze dos 20 leitos estão ocupados no tratamento de sintomas leves ou moderados (75%), enquanto oito pequenos se encontram internados em um leito de UTI (53% das quinze vagas ativas). Enquanto isso, são cinco adultos em leitos clínicos e outros dez na UTI, com níveis de ocupação de 8% e 20% respectivamente. Nas macrorregiões da Bahia, apenas Ilhéus tem pacientes internados em leitos exclusivos para Covid na rede pública, ainda de acordo com dados da Sesab: dois adultos estão internados no Hospital Vida Memorial, sendo um em leito clínico e outro na UTI.

Cuidados


Evidentemente, a realização do Carnaval nos moldes vistos desde o dia 11 de fevereiro, quando foi realizado o Fuzuê, deixou muita gente preocupada. Afinal, é muita gente na rua ao mesmo tempo e sem máscara, ou comprovação de vacinação. Nesse contexto, é levantada a pergunta: como o vírus vai se comportar? Embora infectologistas considerem que, de fato, pode haver um aumento na movimentação das unidades de saúde, é preciso saber que o impacto nos indicadores da pandemia ainda deve ser notado na primeira ou segunda semana de março. Isso porque, ao contrário da gripe (quem pula Carnaval deve se lembrar das ‘viroses’ com nome de algum sucesso da temporada logo após o fim da folia), cujo quadro começa com força, a Covid-19 ainda tem um perfil de progressão menos agudo, com sintomas apresentando-se gradativamente. Além disso, o Carnaval de 2023 aconteceu num cenário bem diferente do realizado em 2020, quando não se sabia da circulação do vírus.

Hoje, a grande maioria da população baiana tomou ao menos o primeiro reforço, considerado fundamental para encarar as sublinhagens da Omicron enquanto a dose bivalente da vacina não chega para todo mundo. Para o pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do boletim Infogripe Marcelo Gomes, a folia de Momo poderia acontecer de forma mais ‘confortável’ por causa da imunização. “Pensando no Carnaval, a gente não tem maiores preocupações, felizmente. Mas é aquela coisa, quem está com um sinal, sintoma sugestivo de infecção respiratória, vale a pena fazer o resguardo”. Deste modo, em caso de queixas como dores de garganta, coriza e cansaço, o indivíduo deve procurar orientação médica e realizar o teste. Em caso positivo, o isolamento domiciliar deve ser realizado por pelo menos uma semana, a fim de evitar a disseminação do vírus para outras pessoas.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 
   
 
    © 1999-2024 TRIBUNA ONLINE