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Pesquisadores desenvolvem vacina que aumenta proteção contra vírus HPV em até 90%
O vírus é uma das maiores causas do câncer de colo do útero. Novo imunizante, no entanto, só está disponível em clínicas particulares.
Domingo, 19 de Março de 2023

Pesquisadores desenvolveram uma vacina que aumenta a proteção contra o vírus HPV, uma das maiores causas de câncer de colo de útero. A nova vacina promete proteger em até 90% dos casos de HPV que causam câncer de colo do útero.

“Ela trabalha como quase todas as vacinas. Ela apresenta uma proteína que contém o vírus HPV, e o nosso organismo, então, promove defesas e faz memória imunológica contra aquela proteína. Se um dia o vírus chegar, essa proteína é reconhecida e nosso organismo não deixa que ele infecte, que ele cause infecção”, explica o epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro.

A vacina só está disponível em clínicas particulares e custa cerca de R$ 1 mil cada dose. No SUS, a vacina aplicada é a quadrivalente, que reduz em cerca de 80% os casos de câncer de colo de útero, terceiro tipo com maior incidência no país.

O Ministério da Saúde recomenda que a vacina HPV, que previne também vários outros tipos de câncer, seja aplicada em meninas e meninos de 9 a 14 anos de idade.
A Marcela, de 10 anos, tomou a primeira dose há quatro meses, e a mãe já programou a próxima ida ao posto. “Eu coloco numa agenda, num calendário, aí eu deixo anotadinho a época. Então, agora em maio, na primeira quinzena, ela toma a segunda dose”, conta a mãe Andressa Melo.
A vacina HPV tem duas doses e é importante ter atenção ao calendário, porque muitos adolescentes não voltam ao posto para completar o esquema vacinal no intervalo de seis meses.

A meta do governo é atingir a cobertura de 80% do público-alvo. Mas, no caso dos meninos, esse percentual está abaixo dos 40%.

“Ela está associada à questão da proteção do câncer de colo de útero, então, às vezes, os meninos não se sentem confortáveis com essa questão, acham que a vacina não tem importância para eles. Mas é importante ressaltar que eles também podem adoecer dessa doença, podem ter formas que contagiam outras pessoas e perpetuar a transmissão da doença para a população”, explica Paulo Roberto Lopes Corrêa, diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica de Belo Horizonte.
A vacinação deve ser feita antes que meninos e meninas tenham contato com o HPV, ou seja, antes do início da vida sexual. O Guilherme Fonseca, de 11 anos, já se protegeu com as duas doses. “A vacina é um remédio que você vai lá, toma um dia e já protege de uma doença”, diz o menino.

“Acho que a vacina é uma questão de saúde, de vida, de se preservar a vida deles, dos outros, de evitar que eles tenham uma doença grave e transmitam essa doença pra outras pessoas”, diz Maria Cristina Fonseca, mãe de Guilherme.

 

FONTE: g1.globo.com  
 
 
   
 
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