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Menos de 20% dos brasileiros tomaram a vacina bivalente contra a Covid
Nova cepa está causando surto no Ceará e há preocupação com aumento da transmissão neste fim de ano e férias; vacina previne contra formas graves da doença
Sábado, 16 de Dezembro de 2023

Quase um ano após o início da aplicação no Brasil, a vacina bivalente contra a Covid-19 ainda tem baixa procura. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a cobertura nacional estagnou em 17%. As maiores taxas de vacinação estão registradas no estado de São Paulo, com 23%, seguido pelo Distrito Federal e Piauí, ambos com 20%. Por outro lado, Pará, Mato Grosso do Sul e Alagoas têm apenas 11% da população imunizada.

Atualmente, a vacina bivalente é aplicada em todos os adultos acima de 18 anos e em adolescentes acima de 12 anos com comorbidades, que são considerados grupos de risco. A bivalente só pode ser tomada por quem tomou pelo menos duas doses da monovalente. Mesmo com o fim da emergência sanitária declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Covid-19 ainda mata, principalmente as pessoas mais suscetíveis.

As novas cepas continuam surgindo, e há muitas variantes de preocupação ou em monitoramento com o potencial de desencadear novos surtos. Uma delas, em particular, a JN.1, está se espalhando pela Europa e já causou um surto no Ceará desde que foi detectada pela primeira vez no país no mês passado.

Embora a OMS afirme que essa cepa apresenta baixo risco para a saúde global, no Ceará os casos vêm aumentando desde a segunda quinzena de novembro, e 80% das amostras sequenciadas correspondem a essa variante. A cepa JN.1 já foi identificada também em São Paulo e Mato Grosso do Sul, sendo que alguns casos não tinham histórico de viagem ao exterior, sugerindo que ela já esteja em circulação no país.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde estabeleceu um reforço da vacina bivalente para pessoas com mais de 60 anos e para imunocomprometidos com mais de 12 anos que tenham recebido a última dose há mais de seis meses. Segundo a pasta, mesmo que a Covid-19 não apresente um comportamento sazonal, há preocupação com as festas de fim de ano e férias, períodos de grande mobilidade e aglomerações que, em anos anteriores, resultaram em ondas da doença no início do ano seguinte.

Para os especialistas, vários fatores estão por trás da baixa procura. “Com a queda do número de óbitos, as pessoas estão menos preocupadas”, observa a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Também falta divulgação”, opina a especialista. A vacina não evita a doença, mas continua efetiva na prevenção das formas graves.

Bivalente fará parte do calendário nacional de vacinação

Em 2024, a vacina bivalente será incluída no calendário nacional de vacinação para crianças com idade acima de seis meses e menores de cinco anos. Nessa faixa etária, o esquema de vacinação contará com três doses. Aqueles que já receberam as vacinas em 2023 não precisarão repeti-las.

Além desse público, a vacina também será destinada a grupos de risco, que incluem: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores de saúde, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade e jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de pessoas que vivem em instituições de longa permanência e seus trabalhadores.

Neste ano, até 25 de novembro, o Brasil registrou 1.747.130 casos e 13.936 mortes pela Covid-19.

 

FONTE: www.correio24horas.com.b  
 
 
   
 
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