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Ajuda do governo com insumos para produtores rurais que perdem seus animais com seca histórica chegará tarde de mais na região
Quinta-Feira, 28 de Dezembro de 2023

A região sudoeste da Bahia, assim como demais partes do nordeste do Brasil, passou e ainda passa por momentos difíceis com a intensa estiagem provocada pelo El Ñino em 2023. Essa seca histórica já resultou na morte de milhares de animais, superior a 250 mil cabeças de gado na Bahia, segundo a FAEB, e cerca de 15 mil na região de Guanambi, sudoeste baiano e quem mais sente o prejuizo é o pequeno criador.
Com o aperto da crise hídrica, os produtores uniram-se e fizeram reivindicações de urgência, “dando um grito” que só então a situação foi vista pelo governo, porém o problema é que esse grito já foi ouvido tarde, e a possível chegada da ajuda prometida pelos governantes, principalmente quanto aos insumos, que até o momento não chegou, chegará já atrasada, conforme opinião de vítimas.
Foi prometida ajuda através de um abastecimento de milho via Companhia Nacional de Abastecimento – (CONAB), já que o grão é um produto de grande importância na alimentação de todas as criações, da galinha ao bovino, mas, até o momento, pelo menos segundo o secretário de agricultura do município de Malhada, não se tem nem informações sobre como será a ajuda, tampouco quanto a sua chegada.

Em contato com o pecuarista, Luiz Carlos, que também conhece de perto as dificuldades do pequeno produtor, foi dito que realmente essa ajuda de insumos já chegará tarde demais, e que a ajuda agora deve ser financeira, para que as percas sejam amenizadas, pois o prejuízo do agricultor desse ano só será recuperada em no mínimo dois anos, isto se não houver outra crise semelhante.

Com as dificuldades, morte de animais e uso do dinheiro para compra emergencial de alimento para evitar a morte de todo o rebanho, o criador ficou sem possibilidades de cumprir com suas obrigações, principalmente com o banco, e uma prorrogação da dívida será uma ajuda que chegará ainda em tempo de tirar o homem do campo desse pesadelo.

“Precisávamos ter reunido antes, de ter berrado antes para que o governo atendesse a tempo”, opinou Luiz Carlos.

 

FONTE: alertabahia.com.br  
 
 
   
 
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