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Novas sublinhagens da Ômicron podem aumentar casos durante o Carnaval
Estado tem mais de quatro mil casos confirmados de Covid-19 no início do ano
Segunda-Feira, 05 de Fevereiro de 2024

A Bahia, principalmente Salvador, já respira carnaval. Apesar da folia oficial começar na próxima quinta-feira (8), já têm acontecido algumas festas pré-carnavais e muitos turistas já estão em solo baiano. Mas a chegada destes turistas também preocupa a saúde pública, mais precisamente com a Covid-19. Isso porque na última sexta-feira (2), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) soltou uma nota por meio do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) onde constatou a descoberta de duas novas sublinhagens, a JN.1 e JN 1.1, da variante Ômicron. Com a descoberta, há uma tendência que os casos da doença possam aumentar durante o carnaval.

Somente em janeiro, de acordo com a Sesab, foram registrados mais de quatro mil casos confirmados da doença, com 55 óbitos. 16 deles, na capital. Atualmente, 122 leitos estão disponíveis em todo o estado, com um Enfermaria Adulto ocupado e quatro de Unidade de Terapia Intensiva (UTI adulto) ocupados.

Estas sublinhagens da variante foram descobertas por realização de sequenciamento genético. Foram identificadas em amostras coletadas entre 24 de dezembro de 2023 e 11 de janeiro de 2024, em Salvador e 16 municípios baianos. A JN é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de interesse, contudo, a vacina bivalente é eficaz na prevenção da Covid-19 causada por essas sublinhagens. Roberta Santana, secretária de saúde do estado, destacou a importância de a população buscar os postos para se vacinar e atualizar seu esquema vacinal, considerando especialmente os eventos que estão ocorrendo, onde tem tido aglomeração de pessoas de diversas partes do país e até mesmo do exterior.

A equipe da Tribuna da Bahia entrevistou o infectologista Claudilson Bastos para saber um pouco mais sobre essa nova variante detectada. Segundo o especialista, por enquanto, os dados disponíveis não sugerem que a JN.1 cause sintomas diferentes dos provocados pelas variantes anteriores, ou seja responsável por quadros graves.

O infectologista ainda salientou sobre a queda vacinal próximo da folia momesca e ressaltou que é um dos motivos do surgimento de variantes e de possíveis aumentos de transmissão do vírus. “Com essa queda vacinal surgiu esse risco. Algumas situações em que o vírus possa sofrer mutações e com aparecimento de variantes. Uma são as aglomerações. Quanto maior o número de aglomerações, maior o risco. A outra, é o tempo. Quanto maior o tempo nas aglomerações, maior também o risco.

O terceiro que podemos incluir é a queda da vacinação. As pessoas não estão tomando a vacina bivalente e com isso, houve uma queda significativa que facilita a transmissão desse vírus e a formação de variantes”, pontuou Claudilson.

Por fim, o especialista reforça que está tendo a campanha da Sesab para que as pessoas possam se vacinar nos postos de saúde neste período pré-folia e atualizar seu esquema vacinal. “A secretaria está fazendo campanhas em shopping centers, aeroportos. Através do site da secretaria, a pessoa pode acessar e se informar onde está vacinando mais próximo da sua casa. Então, a minha recomendação é que as pessoas vão se vacinar para poder festejar de maneira segura”, concluiu o infectologista.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 
   
 
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