Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os chilenos foram informados sobre a situação no sul do país e entenderam a necessidade do presidente continuar no Brasil.
"A visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile, inicialmente prevista para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução. Novas datas para a visita, e também para o briefing a respeito da agenda da viagem, serão comunicadas oportunamente", informou a pasta, em nota.
O palácio também avalia a possibilidade de Lula voltar ao Rio Grande do Sul nesta semana.
Paralelamente, o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB) deve se reunir virtualmente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad."Tínhamos falado sobre eu ir a Brasília, mas suspendi a ida por conta da situação por aqui. Lamentavelmente, de sábado para cá, voltou a chover muito e teremos novas enchentes. É possível que me reúna virtualmente com o ministro hoje", afirmou.
A dívida do Rio Grande do Sul com a União é de cerca de R$ 90 bilhões. Segundo a colunista Ana Flor, os números da Secretaria da Fazenda do Estado estimam que, com o prazo de 2 anos sem pagar as parcelas da dívida, por exemplo, se abrem R$ 8 bilhões para o Estado destinar à reconstrução.