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Bahia consolida protagonismo quando se trata da transição energética
Na Bahia, todos os 417 municípios apresentam unidades consumidoras de geração distribuída solar fotovoltaica, totalizando 1,29 GW de potência instalada.
Domingo, 25 de Agosto de 2024

Dados do Informe Executivo de Energia Solar, divulgado este mês pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), apontam que a Bahia possui o segundo melhor resultado de geração de energia elétrica pela fonte solar fotovoltaica no ranking nacional em 2024, o que corresponde à participação do estado em 18%. Além da energia solar, a política de transição energética inclui outras fontes, cenário que projeta a Bahia como líder em geração de energia renovável no país.

A Bahia possui 78 usinas de energia solar em operação, com 2,4 GW de potência outorgada, investimento estimado R$ 9 bilhões, e estimativa de geração de 62 mil empregos. A previsão é que, até 2030, sejam investidos R$ 90 bilhões na construção de mais 563 empreendimentos, gerando cerca de 750 mil empregos diretos e indiretos.

Quatorze municípios do estado já possuem usinas instaladas. São eles: Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Caravelas, Casa Nova, Esplanada, Guanambi, Itacaré, Itaguaçu da Bahia, Juazeiro, Oliveira dos Brejinhos, Salvador, Tabocas do Brejo Velho, Terra Nova e Vitória da Conquista.

Como aponta o secretário da SDE, Angelo Almeida, das 27 usinas que entraram em operação no país, 20 eólicas e solares foram baianas. “A Bahia apresenta condições naturais excelentes para geração fotovoltaica com elevados índices de irradiação em grande parte do seu território e clima sem variações extremas ao longo do ano. Essas características fazem com que os empreendimentos de geração fotovoltaica situados no estado tenham o melhor fator de capacidade médio entre os principais estados geradores neste setor”, explica o gestor da pasta.

Ainda segundo Almeida, do ponto de vista da segurança energética, de fato, a tendência mundial é limpar a matriz energética e a Bahia tem, cada dia mais, se destacado neste setor. “O estado apresenta condições ideais para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico na modalidade de geração centralizada, bem como em termos de geração distribuída. Em relação à geração centralizada de energia elétrica pela fonte, nós temos muito a crescer quando as usinas em construção a iniciar estiverem prontas”, destaca o secretário.

Na Bahia, todos os 417 municípios apresentam unidades consumidoras de geração distribuída solar fotovoltaica, totalizando 1,29 GW de potência instalada. Atualmente, são mais de 146 mil unidades geradoras pela modalidade, conforme dados disponibilizados pela Aneel.

Geração própria

Neste cenário, o protagonismo do estado em âmbito nacional também se revela quando o assunto é geração própria de energia. De acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a Bahia é o segundo estado na modalidade, com mais de 70 usinas instaladas, que beneficiam sete milhões de pessoas.

Segundo a entidade, os investimentos acumulados na geração própria solar superam R$ 150,3 bilhões no país, com a marca de 31 gigawatts (GW) de potência instalada. A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.550 municípios e em todos os estados brasileiros, aponta a Absolar.

No país como um todo, já são quatro milhões de unidades consumidoras abastecidas pela geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. E ainda segundo o mapeamento da entidade, as residências lideram o uso da tecnologia fotovoltaica, com mais de 2,8 milhões de imóveis abastecidos; seguidas pelo comércio, com 674,4 mil, propriedades rurais, com 410,4 mil, e indústrias, com 97,4 mil.

Apesar de a geração própria de energia solar representar apenas 4,5% do total de ligações de eletricidade no país e, segundo a Aneel, fatores como a queda dos preços dos equipamentos têm impulsionado o setor. Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, reforça que a tecnologia fotovoltaica também fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e eleva a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

“A geração solar próxima dos locais de consumo reduz o uso da infraestrutura de transmissão, alivia a pressão sobre os recursos hídricos, diminui perdas elétricas em longas distâncias e contribui para uma maior autonomia e poder de escolha dos consumidores. Adicionalmente, reduz as emissões de poluentes e gases de efeito estufa, contribuindo para a proteção do meio ambiente”, reforça Sauaia.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 
   
 
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