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Oito cidades baianas estão com maior participação na produção agrícola
No mapa dos 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio estão, além de São Desidério, as cidades baianas de Formosa do Rio Preto, Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, Jaborandi e Juazeiro
Sábado, 19 de Outubro de 2024

O Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio da Secretaria de Política Agrícola (Mapa/SPA), divulgou nesta quinta-feira (17) um mapeamento dos 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio e a Bahia possui oito cidades neste ranking, sede delas, na região Oeste do estado. A análise se baseia nos dados da pesquisa anual do IBGE sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM) e destaca São Desidério (BA) como vice-líder nacional, com R$ 7,8 bilhões.

Os dados revelam que em 2023, a produção agrícola brasileira alcançou um valor total de R$ 814,5 bilhões, sendo que os 100 municípios mais produtivos contribuíram com 31,9% desse montante, totalizando R$ 260 bilhões. Quatorze estados figuram neste levantamento: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

No mapa dos 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio estão, além de São Desidério, as cidades baianas de Formosa do Rio Preto, Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, Jaborandi e Juazeiro. Na distribuição por Estado dos 100 maiores municípios, por área colhida e valor da produção, a Bahia ocupa a quarta posição: sete municípios são responsáveis por 2.474.913 hectares de área colhida e oito cidades, por 3,4% do valor total de produção nacional.

A relevância do estado no cenário nacional, segundo Humberto Miranda, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), se deve à combinação de condições climáticas favoráveis, terras férteis e investimentos em tecnologia agrícola. “O estado é o 1º no ranking da produção de cacau, maracujá, guaraná, mamona, manga, mamão, melancia e sisal”, aponta.

Segundo informação divulgada este mês pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano apresentou um crescimento de 13,1% no segundo trimestre de 2024, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado corresponde a R$ 35,1 bilhões em valores correntes, representando 28,4% da atividade econômica do estado, números que para Wallison Torres, secretário Estadual da Agricultura da Bahia, demonstram pujança para a economia baiana.

E a expectativa do setor é de resultados ainda melhores, especialmente, para a safra de grãos 2024/2025 no Oeste baiano, com destaque para a expansão das áreas cultivadas de soja, algodão e sorgo. De acordo com relatório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a soja, principal cultura da região, deve ocupar 2,129 milhões de hectares, representando um crescimento de 7,5% em relação à safra anterior.

Ainda conforme dados do Ministério, relacionados à produção agrícola brasileira em 2023, o município baiano de São Desidério se destaca em culturas específicas, respondendo junto a Sapezal (MT) por mais de 30% da produção de algodão no país. A cidade de Ilhéus e Venceslau Guimarães são a 4º e 5º lugar em produção de cacau; Formosa do Rio Preto e São Desidério, 3ª e 4ª cidades na produção nacional de soja; além de Juazeiro, que ocupa o posto de 2º maior produtor de frutas do Brasil, com exportação de manga, banana, uva de mesa e mamão.

De acordo com dados analisados pela Faeb, a soja é o produto de maior representatividade para o estado, responsável por aproximadamente 40% de todo o valor exportado pelo agronegócio baiano. “O Oeste da Bahia se tornou uma das regiões agrícolas mais produtivas do Brasil devido à modernização das técnicas de plantio, grandes áreas disponíveis para cultivo e investimentos em infraestrutura. Na participação total, 44% do PIB agropecuário da Bahia é derivado da atividade praticada em sete principais municípios produtores de soja e milho no Oeste baiano”, detalha Miranda.

Para o presidente da entidade, a produção de grãos está diretamente ligada aos altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), tanto que municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães estão entre os dez IDH’s mais altos do estado. Outro indicador do reflexo do agronegócio na economia, segundo ele, é o de geração de emprego e renda, cujos municípios também se destacam.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 
   
 
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