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Luís Eduardo Magalhães se destaca como potência do agro brasileiro
Terça-Feira, 01 de Abril de 2025


O último domingo (30) foi dia de celebrar os 25 anos de emancipação político-administrativa de Luís Eduardo Magalhães, município do oeste da Bahia, que se tornou uma das potências do agronegócio brasileiro.

Localizada no extremo oeste baiano, cercada por campos produtivos e pelo Cerrado, o que antes foi apenas ponto de apoio da BR-242 e entroncamento com a BR-020, era chamada de “Mimoso do Oeste”, hoje a cidade é considerada a capital do agro do Matopiba.


Há 25 anos o distrito era renomeado de Luís Eduardo Magalhães, em homenagem ao filho do ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães. E junto com o novo nome e emancipação, outras histórias começaram a serem cultivadas na cidade, como a do produtor Odacil Ranzi, que veio de Passo Fundo no Rio Grande do Sul e acompanhou todas as transformações do lugar ao longo de mais de quatro décadas.

“Eu cheguei na bahia no dia 3 de julho de 1980, e aqui em Luís Eduardo Magalhães tinha apenas um morador, o senhor Enedino Alves da Paixão. Aqui praticamente não tinha nada, porque nós éramos no máximo 25, 30 pioneiros naquele momento. Então foi um desbravamento com muita dificuldade, porque não tínhamos estrada, não tínhamos energia elétrica, água para beber, lavar roupa, tomar banho. Era 20, 30 quilômetros de distância da onde a gente estava.”, conta Ranzi.

Assim como Odacil, os primeiros moradores do então distrito de Barreiras não imaginavam, que o lugar se tornaria umas das maiores potências econômicas e agrícolas da Bahia e do Brasil.
Morador da região há 45 anos, o produtor rural e atual secretário de agricultura ressalta a importância do município para a produção agrícola do estado e também relembra como tudo começou nessas terras.

“Nós não imaginávamos. A gente tinha dúvida com a questão da agricultura aqui porque não tinha nada. Existia um campo ali pertinho do negão, ali atrás daquelas casas pra cá do rio, à direita, um campo experimental. Tinha café, tinha soja, tinha arroz, milho, mas um campo muito pequeno, minúsculo, e que aquilo serviu pra incentivar a gente comprar. Hoje Luís Eduardo representa muito, principalmente para a agricultura, não só aqui, mas como toda a região. É o centro das atenções do agro!”, conta Cappellesso.


Capital do Matopiba


Lem como é carinhosamente chamada pelos moradores da região é conhecida pela resiliência de quem mora por lá.

Atualmente com mais de 116 mil habitantes, foi uma das cidades que mais cresceram no Brasil, nos últimos anos e uma das 100 cidades mais ricas do agronegócio, conta com uma produção de 2,7 bilhões de reais em 2024.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, no ano passado, o município foi o terceiro maior exportador do nordeste, comercializando US$ 2,126 bilhões.

Dados do IBGE apontam que em 2023, a cidade produziu quase um milhão de tonelada de soja. (946.721).

No lugar que mescla tradições, do Nordeste e do Sul, há esperança de um futuro ainda mais promissor.
“O que nós estamos vendo hoje é uma transformação do setor primário para o secundário, com a industrialização, e tudo isso é um novo passo, um novo caminho, mas isso realmente é a pujança que nós temos do oeste da bahia, vindo do agronegócio. Realmente é uma cidade que vibra todos os dias”, finaliza Odacil Ranzi, que também foi presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
“A nossa cidade está de parabéns e muito parabéns. e vai continuar crescendo, hein?”, ressaltou Jaime Cappellesso.

 

FONTE: www.canalrural.com.br  
 
 

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