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Mulheres de comunidade rural de Caetité superam desafios e transformam realidade local
Terça-Feira, 01 de Abril de 2025

A coragem e a força das mulheres da Associação da Irmandade Rural de Lagoa de Dentro, Cinzeiro e Adjacências, na comunidade de Lagoa de Dentro, em Caetité, estão transformando a realidade das famílias locais. Unidas, elas superaram desafios e conquistam, a cada dia, mais autonomia e sustentabilidade por meio da produção de chiringa, chimango, sequilho, bolos de puba, milho e aipim, além de pães.

Esse avanço contou com um reforço essencial: a instalação de uma agroindústria totalmente equipada e a chegada de um veículo utilitário, viabilizados pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Essa estrutura trouxe as condições necessárias para que essas mulheres pudessem produzir e comercializar seus produtos. O escoamento da produção ocorre em feiras, eventos e supermercados de Caetité, além de ser comercializado no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e na loja do Centro Público de Economia Solidária (Cesol), em Guanambi.

Uma das protagonistas dessa transformação é Dilma Oliveira, tesoureira e uma das fundadoras da Associação, que hoje conta com 69 associadas. Ela relembra as dificuldades do início, quando até a alimentação era um desafio, e a produção era feita sem estrutura, utilizando bandejas e fornos emprestados.

“Com a agroindústria aqui na comunidade, as famílias não precisam mais de cesta básica, como antigamente. Era muito difícil, mas hoje nós temos um palácio, que o Governo da Bahia nos deu. Temos dignidade, alimentos, dinheiro para passear, vestir e calçar. Mudou a nossa vida, e não só a nossa, mas a da comunidade inteira, porque a gente compra mandioca, leite, batata. Então, só vem nos trazer muita alegria e muita dignidade, isso é o que basta para nós aqui”, celebra Dilma.

Ela conta que essa trajetória começou em 2005. “Hoje, com essa estrutura, podemos produzir mais e melhor. Temos duas batedeiras, dois fornos de qualidade, mesas, formas, descansador de pão e vários equipamentos dentro da nossa agroindústria. Com o nosso trabalho, transformamos nossa vida e conquistamos autonomia”, afirma.

Suélia Lopes Bomfim, presidente da Associação, destaca que a organização tem evoluído continuamente. “Já melhoramos muito, e com a agroindústria e as políticas públicas que recebemos, a mudança acontece a cada dia. Hoje podemos viajar, participar de feiras e nosso produto já é conhecido. Também temos mais acesso a crédito e oportunidades. Antes, às vezes eu queria comprar um calçado, uma roupa ou até mudar meu guarda-roupa e não podia. Hoje, se eu quiser, já tenho uma renda extra para isso”, comemora.

 

FONTE: Ascom/CAR  
 
 

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