O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Fernando Moro a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em primeira instância, em 12 de julho, no caso triplex. O TRF4 é o tribunal de apelação. Se a condenação de Lula for confirmada pelo colegiado, ele poderá se tornar inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa.

Em entrevista ao Agito Geral com Pedro Alexandre Massinha no início deste ano que o BLOG DO ANDERSON reproduziu neste domingo (14), o deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) disse ser um defensor de “todas as investigações a respeito de atos de corrupção”. “Nós somos contrários a atos de corrupção, a improbidade administrativa e graças a Deus não temos nenhum receio que se abata sobre nós, no meu caso no caso de Zé Raimundo, qualquer denúncia dessa natureza”, comentou.

Para ele, ao longo dos quatro anos das investigações da Operação Lava Jato, “nada, absolutamente nada foi comprovado contra a presidente Dilma Rousseff, que foi afastada da Presidência da República, absolutamente nada, nenhum centavo foi comprovado que a Dilma tenha desviado”. “E contra o presidente Lula, com todo respeito, as duas incriminações que tentam responsabilizá-lo é do apartamento de Guarujá e um sítio de Atibaia e o Lula frente a frente com o juiz Sérgio Moro, ele desafiou o juiz a provar que o apartamento e o que o sítio fosse de propriedade dele. Ele desafiou ao Sérgio Moro a apresentar um registro de compra e venda, uma escritura e ele, o juiz não foi capaz de comprovar a propriedade desses imóveis que fossem de propriedade do presidente Lula”, complementou. “Os verdadeiros corruptos que foram responsáveis pelo golpe institucional que afastou a presidente Dilma”, complementou o petista que foi reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) por dois mandatos consecutivos.