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Maioria dos médicos estrangeiros não passou em exame para validar o diploma
Apenas 98 dos 782 participantes do Revalida foram aprovados para a segunda etapa da prova
Quarta-Feira, 21 de Novembro de 2012

BRASÍLIA - A maioria dos médicos estrangeiros submetidos neste ano ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), do Ministério da Educação (MEC), foi reprovada na primeira fase, o que significa que seus diplomas obtidos em universidades de outros países não têm validade no Brasil. Do total de 782 participantes, apenas 98 - ou 12,5% - foram aprovados e avançaram para a segunda etapa, marcada para os próximos dias 1 e 2 de dezembro.
O Revalida é um exame criado pelo MEC para unificar procedimentos de reconhecimento de diplomas estrangeiros de medicina. Por lei, cabe às universidades públicas brasileiras fazer isso. Mas, dado o baixo número de diplomas validados antes do Revalida, bem como a falta de padronização de critérios nas diferentes universidades, o ministério realiza o exame uma vez por ano.
- No caso do Brasil, além do reconhecimento do título, você tem que ter o registro profissional, tanto na engenharia, na arquitetura como na medicina - disse o ministro Aloizio Mercadante nesta terça-feira, após dar posse ao novo reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Marques de Toledo Camargo.
De volta da Espanha nesta manhã, após acompanhar a comitiva da presidente Dilma Rousseff, Mercadante afirmou que há interesse de médicos espanhóis e portugueses em virem para o Brasil. O ministro não revelou se o governo tem a intenção de flexibilizar os critérios de validação de diplomas para permitir uma importação em massa de médicos ibéricos:
- A informação que nos deram é que, de cada cinco médicos que se aposentam no sistema de saúde na Espanha, só uma vaga é recontratada. Como eles têm uma média de 3,5 médicos para cada mil habitantes e nós temos 1,8 médicos para cada mil habitantes, eles estão com uma oferta de médicos que não têm como absorver no sistema de saúde. Está sobrando médico e eles têm grande interesse em vir para o Brasil - disse o ministro. - Porque médico só pode vir se tiver qualidade na formação, uma boa origem e o domínio da língua. As duas coisas são indispensáveis. Então, a grande contribuição que nós temos neste momento é Portugal, Espanha, que são excelentes escolas de medicina.

 

FONTE: O GLOBO / Foto: gazetamaringa.com.br  
 
 

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