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Sindicato denuncia caos na segurança pública da Bahia
Sexta-Feira, 22 de Março de 2013

Estruturação, capacitação e valorização. Esta é a santa trindade que precisa ser trabalhada para restabelecer a qualidade do serviço prestado pela Polícia Civil, segundo afirmaram Marcos Maurício e Bernardino Gayoso, respectivamente, presidente e secretário geral do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) em entrevista à rádio TUDO FM. A principal queixa é o acúmulo de funções pelos oficiais, que diante da superlotação carcerária tem que fazer às vezes de agentes penitenciários, chegando a receber dinheiro para isso. “Se alguém me oferece um valor para fazer alguma coisa que não é minha função, está me subornando”, conclui Gayoso. Os números atuais, segundo o Sindpoc apontam para um cenário caótico, no qual o número de presos excedentes é 3.097, nas penitenciárias e hospitais de custódia, e 5 mil nas delegacias. Em Guanambi, centro-sul baiano, as informações são de que todas as dependências da delegacia, o que inclui a sala do titular da unidade e do escrivão, são usadas como celas. A situação não é nova, mas diante da exigência social por uma segurança pública voltada para a prevenção, há de se considerar o escasso efetivo. “Já está deficiente. Tem que fazer segurança de repressão. Não há espaço para segurança preventiva”, pontua o presidente do sindicato. Apesar de reconhecer os avanços no que se refere ao armamento da instituição, os representantes da corporação ressaltam que o modelo de gestão do atual Governo do Estado permanece deficitária. Para a associação, a primeira ação, em curto prazo, deveria ser a contratação de novos agentes para cadeias públicas e delegacias de polícia. “Reformar e ampliar é mais fácil do que construir. É preciso desafogar a superlotação e então construir novos presídios”, explica Maurício ao se referir aos projetos posteriores.

 

FONTE: bahianoticias.com.br/ Foto:bahianoticias  
 
 

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