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BAHIA É O 3º MAIOR PRODUTOR DE CARVÃO VEGETAL POR EXTRAÇÃO DO PAÍS, DIZ IBGE
Quinta-Feira, 26 de Setembro de 2024

Em 2023, o volume dos produtos madeireiros extraídos da natureza caiu na Bahia. A produção extrativa de madeira vem perdendo espaço ao longo dos anos, em virtude da legislação ambiental, que estabelece maior rigor e controle em operações que envolvem espécies nativas. A produção de carvão a partir de madeira nativa diminuiu na Bahia, de 2022 para 2023 (-1,2%), indo a 48.301 toneladas. O estado voltou a registrar queda após ter tido aumento entre 2021 e 2022.

Apesar do recuo, a Bahia subiu da 4ª para a 3ª posição entre os maiores produtores do país, ultrapassando Mato Grosso do Sul e ficando atrás somente de Pará (129.647 toneladas em 2023) e Maranhão (91.649 toneladas). O município de Baianópolis, que já chegou a liderar a produção de carvão da extração no país e era o 5º colocado em 2022, ganhou uma posição e passou a ser o 4º maior produtor nacional em 2023, com 11,7 mil toneladas.

Outros dois municípios baianos estão no top-10 dos maiores produtores de carvão a partir da extração, no Brasil: São Desidério (6,8 mil toneladas, 8º maior do país) e Morpará (6,3 mil toneladas, 9º maior do país). A quantidade de lenha extraída na Bahia cai seguidamente desde 2010 e, em 2023, recuou 6,0%, em relação a 2022, chegando ao seu menor patamar em 37 anos (desde 1986): 1,361 milhão de m³, 87,7 mil m³ a menos do que no ano anterior.

Apesar da queda, em 2023, a Bahia se manteve no 6º lugar entre os maiores produtores de lenha por extração do Brasil. Os três municípios baianos que mais extraíram lenha da natureza, em 2023, foram Serra do Ramalho (62,5 mil m³), Riacho de Santana (61,9 mil m³) e Bom Jesus da Lapa (57,6 mil m³).

A produção de madeira em tora por extração na Bahia também diminuiu (-3,8%) entre 2022 e 2023, chegando também ao seu menor volume desde 1986: 157.507 m³. Com isso, o estado caiu da 9ª para 10ª posição entre os maiores produtores do país, num ranking que é liderado por Pará (4,986 milhões de m³), Mato Grosso (2,076 milhões de m³) e Amazonas (906,2 mil m³).

 

FONTE: bahiaeconomica.com.br  
 
 

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