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Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2012

Pacote de privatizações de rodovias precisa avançar para suprir necessidades do país.
Na avaliação dos deputados Walter Feldman (SP) e Antônio Imbassahy (BA) o pacote de privatizações das rodovias anunciado em agosto pela presidente Dilma é muito tímido diante das necessidades do país em infraestrutura. O governo pretende transferir 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias a empresas privadas. O objetivo é viabilizar R$ 133 bilhões em investimentos nos próximos 25 anos, sendo R$ 80 bilhões nos cinco primeiros anos de contrato, conforme apontou estudo do Instituto Teotônio Vilela (ITV). De acordo com os tucanos, a capacidade de investimento do PT no setor tem sido bastante limitada.
“Todo o processo de parcerias público-privadas deve ser contínuo, permanente e agressivo para enfrentar a competitividade internacional. Demorou muito para que a presidente Dilma compreendesse que a privatização é um ponto fundamental para o desenvolvimento. O setor privado tem maior capacidade de investimento e gerenciamento que o setor público”, disse Walter Feldman.
“O pacote deixa a desejar. O governo do PT demorou muito para tomar essa decisão e a nossa infraestrutura rodoviária foi se deteriorando. A participação da iniciativa privada é muito bem-vinda. A presidente Dilma quebra um preconceito porque abraça a privatização como uma política de governo, mas muita coisa tem que ser feita”, afirmou Imbassahy.
De acordo com o IPEA, apenas para recuperar as condições das estradas seriam necessários investimentos de R$ 37 bilhões anuais, ao longo de cinco anos. Uma vez recuperada, a malha demandaria mais R$ 20 bilhões anuais para manutenção e outros R$ 8 bilhões para expansão. Ou seja, R$ 65 bilhões por ano.
Para Walter Feldman, o governo brasileiro terá dificuldades para realizar mudanças. “Isso demonstra uma incapacidade gerencial, que infelizmente a máquina atual do governo federal não tem condições de responder”, disse.
Segundo os parlamentares, o maior problema no país é a incapacidade de gestão, não a falta de recursos. Conforme apontou Imbassahy, há dinheiro de sobra no Orçamento da União. “Apesar de bater recordes seguidos de arrecadação de impostos, o governo gasta muito mal e não faz investimentos necessários para a sustentação de uma política de desenvolvimento e geração de emprego que o país necessita”, disse o deputado pela Bahia.
Investimento em declínio
→ Levantamento da ONG Contas Abetas revela que nos últimos 11 anos a União deixou de aplicar aproximadamente R$ 50 bilhões em rodovias e ferrovias.
→ Nos dois anos de gestão Dilma, os investimentos em rodovias declinaram. Em 2012, menos de 25% dos recursos previstos foram utilizados até agora.
→ Países como China, Chile, Vietnã, Tailândia e Filipinas aplicam em tono de 3,4% do PIB em infraestrutura de transportes. Em 2010, foram investidos no modal rodoviário brasileiro apenas 0,4% do PIB, segundo o IPEA.

 

FONTE: Wlate feldman  
 
 

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