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Empresas chinesas são suspeitas de pagar R$ 1,2 bi de propina a chavistas
Aliada de Nicolás Maduro, a China teve algumas de suas maiores estatais envolvidas no pagamento de US$ 324 milhões em transferências suspeitas à cúpula chavista
Segunda-Feira, 05 de Novembro de 2018

Aliada do governo de Nicolás Maduro e um dos pilares de sobrevivência do regime, a China teve algumas de suas maiores estatais envolvidas no pagamento de US$ 324 milhões (R$ 1,2 bilhão) em transferências suspeitas à cúpula chavista em troca de contratos. Para os investigadores, a suspeita é a de que esses pagamentos sejam propinas. Documentos obtidos pelo Estado em Andorra indicam que o dinheiro circulou por paraísos fiscais e empresas de fachada. Os dados fazem parte de um inquérito de autoridades judiciais em Andorra, paraíso fiscal localizado entre Espanha e França. A investigação envolve todas as operações suspeitas que passaram pelo território, especialmente pela Banca Privada d’Andorra (BPA), um dos bancos mais importantes do país.

Em setembro, a Justiça de Andorra indiciou 29 pessoas que fariam parte de uma rede que fraudou a PDVSA, estatal do petróleo da Venezuela. Eles cobravam propina em troca de contratos com a empresa. Entre os acusados estão os ex-ministros da Energia Nervis Villalobos e Javier Alvarado, e Diego Salazar, primo de Rafael Ramírez, ex-presidente da PDVSA e ex-embaixador da Venezuela na ONU. Também foram processados outros diretores da estatal e 13 executivos da BPA.

Todos ocultaram dinheiro em Andorra em empresas de fachada criadas pela BPA, entre 2007 e 2012. A maioria deles já está presa nos EUA, na Espanha e Venezuela por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Em Andorra, o Estado teve acesso apenas aos documentos que indicam a participação de estatais chinesas no esquema de corrupção. A China tem sido um dos países que dão sustentação ao regime chavista. Em setembro, Maduro esteve em Pequim e voltou para casa com uma linha de crédito de US$ 5 bilhões, que servirá de respiro para o país, que está mergulhado na pior crise econômica de sua história. Documentos obtidos pelo Estado, com data de setembro, identificam cinco empresas chinesas e uma dezena de funcionários de alto escalão do governo venezuelano. Um dos esquemas foi montado com a chinesa Camce, subsidiária da estatal Sinomach, que fabrica ferramentas e equipamentos de construção, que atua em 170 países.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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