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Bolsonaro promete governar ‘sem distinção de origem, raça, sexo, cor ou religião’
Segunda-Feira, 10 de Dezembro de 2018

Na cerimônia de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse em discurso que, a partir de 1o de janeiro, será o governante de todos os brasileiros, e não só de seus eleitores. Ele ressaltou que, em sua gestão, não haverá distinção de sexo, raça ou religião. Bolsonaro também pediu o apoio de seus opositores na construção de um futuro melhor.
— Agradeço muito especialmente aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com seu voto. Aos que não me apoiaram, peço sua confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país. A partir de 1o de janeiro, serei o presidente dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos, sem distinção de origem racial, raça, sexo, cor, idade ou religião — disse Bolsonaro.
Bolsonaro e o vice-presidente eleito Hamilton Mourão receberam o diploma eleitoral, documento que atesta que o vencedor da eleição cumpriu todas as exigências necessárias para tomar posse, como, por exemplo, o julgamento das contas de campanha.
Ele também afirmou que o recado das urnas foi claro no sentido de mudança. Sem citar nomes, ele criticou antigas práticas de corrupção.
— Os desejos de mudança foram expressos de forma clara nas eleições. A população quer paz e prosperidade. Nossa gente é trabalhadora, constituída por homens e mulheres, por mães e pais que criam seus filhos com suor e dedicação. Gente que não mede esforço para obter o sustento de seus familiares. Gente que precisa de um governo que garanta condições adequadas para desenvolver seu potencial com liberdade e criatividade. A construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer uma ruptura com práticas que, historicamente, retardaram o nosso progresso. Não mais a corrupção, não mais a violência, não mais as mentiras, não mais manipulação ideológica, não mais submissão do nosso destino a interesses alheios — declarou
Apesar de ter criticado o sistema eleitoral ao longo da campanha, o presidente eleito elogiou, no discurso, o trabalho da Justiça Eleitoral. Ele disse que esse trabalho deve ser um exemplo da união necessária no Brasil neste momento.
— Somos uma das maiores democracias do mundo. Cento e vinte milhões de brasileiros compareceram às urnas de forma pacifica e ordeira. Respondemos ao dever cívico do voto com serenidade e responsabilidade. Nós brasileiros devemos nos orgulhar dessa conquista. Em momento de profundas incertezas em varias partes do globo, somos um exemplo de que a transformação pelo voto popular é possível — declarou o presidente eleito.
Bolsonaro também ressaltou que a tecnologia propicia hoje que governantes se comuniquem com a população sem intermediários. Ao invés de dar entrevistas, o presidente eleito tem como prática fazer anúncios em redes sociais - como, por exemplo, dos integrantes escolhidos para sua equipe. Ele também afirmou que, em seu governo, a prioridade será a geração de emprego e o combate à violência.
A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também discursou na cerimônia. Primeiro, ela lembrou que nesta segunda-feira se comemora o Dia Mundial dos Direitos Humanos.
— Em um país de tantas desigualdades como o nosso, refletir sobre a Declaração de Direitos Humanos não é mero exercício teórico, mas uma necessidade a que todos se impõe, governantes e governados — declarou.

 

FONTE: www.globo.com  
 
 

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