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Postura de Lula após ser solto é questionada por sindicalistas e antigos aliados
Centrais sindicais e líderes de partidos historicamente alinhados ao PT têm demonstrado descontentamento com a atuação Lula desde que ele deixou a cadeia
Sábado, 18 de Janeiro de 2020

Centrais sindicais que participaram do movimento Lula Livre e líderes de partidos historicamente alinhados ao PT têm demonstrado descontentamento com a atuação política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde que ele deixou a cadeia, em novembro de 2019. Segundo eles, Lula tem feito uma política muito "estreita". O movimento é interpretado por petistas como uma tentativa de isolar Lula e o PT e levar a centro-esquerda para projetos mais amplos como os de Ciro Gomes (PDT) ou do apresentador de TV Luciano Huck (sem partido).

Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT) não foram convidadas para reunião nacional da campanha Lula Livre marcada para este sábado, dia 18, em São Paulo. Em 2018 estas centrais (e outras quatro) aceitaram transferir o centro da comemoração do Dia do Trabalho de São Paulo para Curitiba em solidariedade a Lula. Alguns de seus dirigentes se engajaram pessoalmente na campanha pela libertação do petista.

Agora, reclamam que o ex-presidente, desde que saiu da cadeia, só recebe dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT). "Depois da saída da prisão Lula só se encontrou com CUT. Não recebeu nenhuma outra central. A política dele está estreita. Lula só chegou à Presidência quando se aplicou com empresários", disse o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

A Força é ligada ao Solidariedade. A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) tem na presidência Antonio Neto, do PDT, e a UGT é presidida por Ricardo Patah, do PSD. Até mesmo centrais que devem participar da reunião Lula Livre, como a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que tem dirigentes ligados ao PCdoB e ao PSB, questionam a postura de Lula. "Queremos ir lá para mostrar nossa opinião. O mundo não gira em torno do Lula. O PT e a esquerda foram derrotados e construir a possibilidade de um retorno terá que fazer um movimento mais amplo", disse o presidente da CTB, Adilson Araújo, do PCdoB.

Patah, da UGT, confirmou que não foi convidado para o evento mas minimizou o fato de ainda não ter sido recebido por Lula. "Nós sabíamos que ele teria um período de quarentena para resolver problemas pessoais. No momento certo ele vai conversar com as centrais", disse ele. Na quinta-feira, 16, o deputado Orlando Silva, líder do PCdoB na Câmara, publicou um texto no qual ataca Lula por ter dito em uma entrevista que dificilmente alguém se elege presidente por um partido comunista e exaltado o tamanho do PT em comparação com outros partidos de esquerda.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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