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Pela primeira vez desde 1994, disputa pelo Palácio de Ondina terá segundo turno
Além de novo governador, baianos voltam às urnas no dia 30 de outubro para definir presidente da República
Segunda-Feira, 03 de Outubro de 2022

O novo governador da Bahia será eleito em segundo turno este ano. Algo que não acontece desde 1994, quando Paulo Souto (PFL) derrotou João Durval (PMN) por 68,4% a 41,36%. Dezoito anos depois, concorrem ACM Neto (União Brasil) e Jerônimo Rodrigues (PT). Candidato da oposição, ACM Neto obteve 40,81% (3.313.948 votos). Candidato do grupo que está no poder  há 16 anos, Jerônimo alcançou 49,42% ( 4.012.737 votos). O percentual  se refere é aos votos válidos: brancos e nulos estão fora dessa conta.

A nova votação acontece em 30 de outubro, quando os eleitores baianos também terão de escolher entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) aquele que governará o Brasil pelos próximos 4 anos.

Segundo turno não é uma novidade para ACM Neto, pois foi assim que ele venceu a disputa pela Prefeitura de Salvador pela primeira vez, em 2012. “Há 10 anos, quando nós vencemos a eleição para prefeito de Salvador nós passamos só um pouquinho na frente para o segundo turno e nós construímos a vitória”, afirmou. “Agora a gente acredita que vai construir essa mesma vitória. Eu já venho trabalhando há mais de um ano, então a gente não vai diminuir nossa energia”, completou. Do outro lado está Jerônimo, que disputa um cargo eletivo para o Poder Executivo pela primeira vez. Até então, o posto de maior visibilidade que ocupou foi o de secretário de Educação de Rui Costa, a quem pretende suceder.

Ele iniciou a campanha com alto índice de desconhecimento entre os eleitores e procurou vincular sua imagem à do ex-presidente Lula para se fazer conhecido. E pelo que indicou em entrevista ontem, a tática se manterá: “Nossa estratégia será observar cada canto da Bahia, onde fomos bem, onde tivemos dificuldade, entender a geografia, o mapa na Bahia, onde Lula vai precisar de uma força maior. Ele será chamado para caminhar com a gente”.

Além de ACM Neto e Jerônimo, que passaram para a nova fase, o Palácio de Ondina este ano foi disputado por João Roma (PL), que obteve 9,08% dos votos (738.160); Kleber Rosa (Psol), escolhido por 0,59% dos eleitores (48.238); Giovani Damico (PCB); que teve 0,07% (5951); e Marcelo Millet (PCO), que ficou com 0,01% (826). A candidatura de Millet está sub judice e ser for negada, seus votos serão contabilizados como nulos.

Segundo a Justiça Eleitoral, 8.863.644 baianos foram às seções de votação ontem (78,65% de comparecimento); 499.721 (5,64%) votaram nulo, e 236.718 (2,67%), em braço.

Perfis

ACM Neto (União Brasil)

É  advogado formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Tem 43anos, Foi eleito para um cargo público pela primeira vez em 2002, quando garantiu uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Renovou o mandato em 2006 e 2010, sempre  figurando entre os candidatos mais bem votados da Bahia  

.Em 2012,  foi eleito prefeito de Salvador no segundo turno (53,6%), em uma disputa com o petista Nelson Pelegrino. Foi reeleito em 2016 no primeiro turno, com um dos maiores índices de aprovação entre todas as cidades brasileiras (73,99%). À frente da capital baiana, foi considerado por oito anos consecutivos o melhor prefeito do Brasil em levantamentos realizados por diferentes institutos, como Vox Populi, Ibope (atual Ipec) e Paraná. Como principais marcas, deixou a transformação no modelo de gestão da capital, investimentos em infraestrutura e intervenções públicas em todos os 170 bairros da cidade.

Jerônimo Rodrigues (PT)

Tem  57 anos e é um estreante da disputa por cargos eletivos. Antes, atuou em cargos executivos no Ministério do Desenvolvimento Agrário (2011-2014), coordenou os dois programas de governo de Rui Costa em 2014 e 2018, e foi secretário estadual do Desenvolvimento Rural (SDR), entre 2015 e 2019, e da Educação, entre 2019 e 2022

À frente da secretaria da Educação, foi responsável por programas como o Primeiro Emprego, Bolsa Presença, Partiu Estágio, Educar para Trabalhar, Mais Futuro e o Vale-alimentação Estudantil. Na SDR, atuou com foco no desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar

Não foi o primeiro nome escolhido para representar o PT e a coligação de partidos que formam a base governista nesta eleição. Ele foi  uma indicação  pessoal do governador Rui Costa após a desistência dos senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

 

FONTE: www.correio24horas.com.br  
 
 

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