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Mortes por meningite avançam no estado da Bahia
A causa da doença pode estar ligada a vários agentes, como vírus e bactérias, e que a prevenção inclui principalmente as vacinas básicas recomendadas.
Quinta-Feira, 27 de Outubro de 2022

Durante os últimos meses, a alta dos casos de meningite no país se tornou um alerta. Até o meio de outubro deste ano, segundo a SINAN-Net, 309 pessoas tiveram a contaminação da doença confirmada no estado baiano, 50 já perderam a vida. Em Salvador, o sistema recebeu a notificação de 101 casos, o que retrata um total de 73 ocorrências a mais do que o mesmo período do ano passado.

De acordo com a infectologista Jacy Andrade, que é professora da Universidade Federal da Bahia - UFBA, a meningite é uma infecção que atinge o sistema nervoso central e, no geral, costuma apresentar entre os sintomas mais comuns: febre, dor de cabeça e vômito, mas a depender da faixa etária esses sinais de possível contaminação podem ser diferentes e incluir sonolência em idosos e falta de apetite nas crianças.

A especialista ressalta que a causa da doença pode estar ligada a vários agentes, como vírus e bactérias, e que a prevenção inclui principalmente as vacinas básicas recomendadas. “É super importante que o adulto, o adolescente, a criança e o idoso estejam com o calendário vacinal atualizado (...). Dependendo do tipo de meningite, as pessoas que têm contato muito próximo com quem tem meningite, às vezes a gente tem a indicação de fazer a medicação profilática. Outras maneiras é, se a pessoa está com um quadro respiratório, é ventilar o ambiente, evitar o contato direto e fazer a higiene porque habitualmente esses microorganismos são transferidos”, destaca.

O diagnóstico da doença é feito de forma clínica e laboratorial a depender do tipo da doença. A profissional salienta que caso se sinta febril, com dor de cabeça e vômito, com sintomas evoluindo por mais de 12h ou 24h, é essencial buscar um médico e reforça que a automedicação é contra indicada porque pode mascarar a doença e adiar o diagnóstico.

O tratamento depende do tipo de meningite. “Alguns a gente pode até usar medicação, mas a maioria a gente não utiliza. Só usa medicação que a gente chama sintomática e dá suporte. Se a pessoa tem dor de cabeça, você vai tratar dor de cabeça e hidratar (...). Então é dá suporte para que a pessoa se defenda, na maioria das vezes, de um processo viral sozinha”, evidencia a infectologista.

Dentre os tipos bacterianos registradas no estado, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informa que foram identificados 9 casos de Doença Meningocócica, com 2 óbitos; 38 casos de meningites pneumocócica, com 12 óbitos; 3 casos de Meningites por Haemophilus, sem registro de óbitos; e 12 casos de meningite tuberculosa, também sem óbitos. Foram também confirmados 73 casos de meningites virais, com 5 óbitos.

A Sesab ainda explica que a Doença Meningocócica e a Meningites por Haemophilus, são que necessitam de um maior cuidado, por conta do risco de surtos e epidemias, por serem transmitidas de pessoa a pessoa. De acordo com o órgão, para esses tipos de meningite, existem quimioprofilaxia como medida de controle e vacinas disponíveis na rede SUS.


 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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