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Em coleta, Censo do IBGE conta 10,5 milhões de pessoas na Bahia
Divisão dos moradores recenseados por sexo de nascimento mantém a predominância feminina, com 51,9%
Terça-Feira, 01 de Novembro de 2022

Após três meses do início da coleta de dados, o Censo Demográfico 2022 contou 10.496.903 pessoas na Bahia. Esse contingente corresponde a 70% da população estimada no estado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é de 14.985.284 pessoas.

De acordo com o IBGE, os dados foram apurados no início da tarde de segunda-feira, 31. No estado, a divisão dos moradores recenseados por sexo de nascimento mantém a predominância feminina, com 51,9% da população formada por mulheres (5.452.951, em números absolutos) e 48,1% por homens (5.043.952).

No Brasil como um todo, nos três primeiros meses de coleta, foram recenseadas cerca de 136 milhões de pessoas, o que corresponde a 63,8% da população brasileira estimada, sendo 51,7% mulheres (70,3 milhões) e 48,3% homens (65,7 milhões).

Tradicionalmente o 4° estado em população do país, a Bahia tem também a 4° maior população recenseada, atrás de São Paulo (25,3 milhões de pessoas), Minas Gerais (13,6 milhões) e Rio de Janeiro (11,1 milhões).

Segundo o IBGE, em termos de ritmo de coleta, a Bahia se mantém, até o momento, como o 9° estado com maior percentual de população recenseada (70%) e acima do verificado no país como um todo (63,8%).

Os estados do Piauí (com 86,1% da população estimada recenseada), Sergipe (83,2%) e Rio Grande do Norte (80,5%) continuam na liderança, enquanto Mato Grosso (42,7%), Amapá (51,5%) e Acre (54,1%) têm os menores percentuais.

População quilombola

No terceiro mês de coleta do Censo 2022, a Bahia manteve a maior população quilombola recenseada do Brasil: 287.701 pessoas, num aumento de 34,0% frente ao que havia sido contado nos dois primeiros meses (214.652 pessoas). Os quilombolas baianos continuam representando quase 3 em cada 10 dos recenseados em todo o país: 28,49% de um total de 1.009.778 pessoas auto identificadas como quilombolas no Brasil.

População indígena

Além disso, a Bahia sustenta também a segunda maior população indígena recenseada, dentre os estados: 160.796 pessoas, contigente 24,0% maior do que o recenseado nos dois meses iniciais de coleta (129.686 pessoas) e menor apenas do que o registrado no Amazonas, onde foram contados, até o momento, 426.513 indígenas. Em todo o país, já foram recenseados 1.230.778 indígenas.

Outros dados

Nesses três meses de coleta, o Censo 2022 já visitou 5,3 milhões de domicílios, 2,1% a mais do que o estimado inicialmente para o estado (5,2 milhões). Até meados da tarde do dia 31 de outubro, os recenseadores do IBGE já tinham visitado 5.346.878 domicílios em toda a Bahia, o que representa 107.716 a mais (+2,1%) do que os 5.239.162 estimados inicialmente para o estado.

Outros cinco estados já têm mais domicílios visitados do que o total estimado: Piauí (+8,4%), Rio Grande do Norte (+5,8%), Sergipe (+4,9%), Maranhão (+2,6%) e Alagoas (+0,8%). No Brasil como um todo foram visitados 54,3 milhões de domicílios, 86,6% de um total estimado em 77,9 milhões.

Dentre os 5,3 milhões de domicílios baianos visitados, cerca de 4,1 milhões estavam ocupados, ou seja, estima-se que tinham ao menos um/a morador/a. Os recenseadores conseguiram realizar entrevistas em 3,731 milhões destes domicílios (92,0% dos domicílios ocupados).

Quase todos os domicílios ocupados com entrevista realizada responderam ao Censo de forma presencial (99,6% ou 3,718 milhões); 8.933 domicílios responderam por telefone (0,2%); e 4.317, pela Internet (0,1%) - proporções que se mantêm as mesmas desde o início da coleta do Censo.

Taxa de recusa

O índice de recusa na Bahia, ao fim do terceiro mês de coleta do Censo 2022, está em 1,6%, o que representa 65,6 mil residências que não quiseram responder à pesquisa. Essa taxa vem caindo mês a mês: era de 2,0% em agosto e 1,7% em setembro.

Em outubro, ficou menor na Bahia (1,6%) do que no país como um todo (2,3%) e foi a 16ª entre as 27 unidades da Federação. São Paulo (4,0%), Roraima (3,7%) e Rio de Janeiro (3,5%) têm as maiores taxas de recusa, enquanto Paraíba (0,9%), Piauí (1,1%) e Rio Grande do Norte (1,2%) têm as menores.

Um desafio importante na coleta do Censo 2022 tem sido os domicílios com “moradores ausentes”, ou seja, aqueles onde se sabe que mora alguém, mas não se consegue encontrar ninguém. Na Bahia, essa é a situação de 6,1% dos domicílios ocupados (246.831 em números absolutos).

O percentual baiano segue abaixo do nacional (9,2% dos domicílios brasileiros têm moradores ausentes) e é o 19o entre as 27 unidades da Federação. Também vem mostrando queda consistente: era de 11,0% no primeiro mês de coleta e de 7,9% no segundo.

Mato Grosso (14,2%), São Paulo (14,0%) e Roraima (13,9%) têm os maiores percentuais de domicílios com moradores ausentes, enquanto Piauí (3,9%), Maranhão (4,6%) e Rio Grande do Norte (4,9%) têm os menores.

Passados três meses da coleta do Censo 2022, 57,3% dos municípios baianos (239 de 417) têm pelo menos 3/4 (75,0%) de sua população estimada recenseada.

Dentre esses, 30 municípios (7,2% dos 417) já recensearam mais pessoas do que o total previsto inicialmente pelo IBGE - ou seja, têm populações que estão superando as estimativas. Outros 163 municípios da Bahia (39,1% do total) estão com menos de 3/4 (75,0%) e mais da metade (50,0%) da população prevista recenseada, até o momento.

É o caso de Salvador, que contou 53,5% da população estimada (1.552.635 de 2.900.319 pessoas). A capital está apenas em 397o lugar, entre os 417 municípios do estado, quando se trata de proporção da população recenseada.

Para favorecer o necessário aumento no ritmo de coleta em todo o estado, desde meados de outubro a Superintendência do IBGE na Bahia, seguindo orientações nacionais do Instituto, vem oferecendo um adicional na remuneração de recenseadores que começam a coleta em áreas onde o trabalho ainda não se iniciou ou retomam os esforços em áreas onde há altos índices de domicílios com moradores ausentes ou recusas.

Quinze municípios baianos (3,6% do total) enfrentam um atraso importante na coleta e têm menos da metade da sua população estimada recenseada.

Também foi implementado um plano de pagamento a mais por entrevistas realizadas nos feriados de novembro.

Atualmente, na Bahia, estão trabalhando cerca de 8.600 recenseadores, o que represeta 68,7% do total de vagas abertas no estado (12.485). Em Salvador, a proporção é de 63,6% do total de recenseadores efetivamente nas ruas (cerca de 1.600, para um total de 2.600 vagas).

 

FONTE: atarde.uol.com.br  
 
 

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