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Dois anos após a vacina: como está a situação da Covid-19 na Bahia?
Mortes reduziram em 66% ao longo da campanha de imunização, considerada um divisor de águas para o enfrentamento da pandemia
Sábado, 21 de Janeiro de 2023

Parece que foi ontem a chegada dos primeiros contêineres com as vacinas contra a Covid na Bahia. Mas já se passaram dois anos desde o começo da imunização, que ajudou o Estado a reduzir significativamente o número de vidas perdidas desde então (vale lembrar que a Bahia já chegou a registrar 157 mortes num único dia, no auge da segunda onda), assim como as taxas nos leitos hospitalares - até ontem, a UTI adulto tinha 27% de ocupação, e apenas uma criança estava internada em estado grave, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Combinada com as outras medidas de proteção à vida providenciadas pela pasta, a chegada dos imunizantes fez toda a diferença no gerenciamento da maior crise da história recente. “A vacinação foi um divisor de águas na pandemia. Tínhamos um cenário devastador e percebemos uma situação completamente diferente após o início da aplicação. Apesar de termos tido um número maior de casos em 2022 quando comparado a 2020, registramos uma redução de mortalidade de mais de 66%. Então, o sentido da vacinação é claro. Ela não garante que a pessoa não vá se contaminar, mas o risco de agravamento e morte será muito menor se você estiver com o esquema vacinal completo", afirmou a diretora de Vigilância Epidemiológica Márcia São Pedro.

Hoje, a Bahia tem 72 cidades sem novos registros conhecidos de Covid por quinze dias ou mais, realidade quase impensável antes da chegada da vacina. Os municípios com maior tempo desde o último caso são Wanderley, com 46 dias, Várzea do Poço, sem novos contaminados há 42 dias, Lafaiete Coutinho, Itaeté (39 dias cada), Sítio do Quinto e Ouriçangas (38 cada). Por outro lado, as cidades com mais casos confirmados até hoje foram Salvador, registrando 335.362 infectados, Feira de Santana (81.713), Vitória da Conquista (51.394), Itabuna (45.416) e Camaçari (35.374).

Na capital, os bairros com maiores números de testes positivos são praticamente os mesmos desde o começo da crise sanitária, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A Pituba, que já liderava o ranking nas primeiras semanas, ainda está no topo, com 9004 casos confirmados. Em seguida, vem Pernambués, com 7419 infectados. As outras localidades acima de 5 mil casos são Brotas (7404), Itapuã (6386) e Fazenda Grande do Retiro (5178). É sempre importante lembrar que esses números se referem a infecções conhecidas.

Mesmo com a redução de 66% nas mortes por complicações da Covid e todos os avanços visíveis na vida da população, como o comércio voltando a funcionar em normalidade, os encontros entre familiares e amigos e até mesmo o retorno das festas de largo, ainda há quem não tenha completado o esquema vacinal. E é muita gente: ainda segundo a Saúde estadual, são 6 milhões de cidadãos com alguma etapa incompleta. Desses, cerca de um milhão não apareceu nem para tomar a primeira dose. Assim, o apelo para que a população compareça aos postos de saúde permanece.

Quem trabalhou na linha de frente durante as piores fases da pandemia reconhece ainda mais a importância da vacina para evitar que ainda mais vidas se perdessem, e outras tantas sofressem com as sequelas do vírus que não escolhe idade nem gênero. É o caso da enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, uma das figuras emblemáticas da vacinação em Salvador. Ela agradece a Deus e à ciência pela possibilidade de se vacinar e voltar a viver perto da normalidade. E reforça a continuidade dos cuidados: “A população precisa ajudar a ser cuidada, respeitando as normas de segurança em saúde, mantendo os hábitos higiênicos, a lavagem das mãos, uso das máscaras em locais fechados, a fim de tentarmos manter a saúde e evitar uma nova proliferação com outras variantes do coronavírus”.

5 fatos sobre a vacina em Salvador

Mulheres se vacinaram mais (57%)
Pretos e pardos procuraram mais os postos (65%)
Jovens de 18 a 29 anos foram os mais vacinados com as duas primeiras doses (483 mil e 438 mil respectivamente)
Maior procura pelo primeiro reforço foi entre as pessoas de 40 a 49 anos (360 mil pessoas)
Público de 50 e 59 anos é campeão de demanda pela 4ª dose (184 mil pessoas)

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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