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Medicamentos terão reajuste de 5% no preço a partir de abril
O repasse do reajuste das drogarias para o consumidor será feito de uma só vez aqui na Bahia
Quarta-Feira, 22 de Março de 2023

Lutar contra algum tipo de doença todos os dias é muito difícil. Ir em hospitais para fazer exames, e ver a lista de remédios que precisa tomar, está na rotina de milhares de brasileiros. A situação fica ainda mais complicada quando quem precisa dos medicamentos vai à farmácia, se depara com o valor dos produtos farmacêuticos e não têm dinheiro suficiente para comprá-los, que é o caso das pessoas de baixa renda. Todos os anos, os valores dos remédios sofrem um reajuste. Diante disso, é importante o consumidor preparar o bolso para o que pode vir nos próximos meses.

O reajuste anual da tabela de preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) passará a valer no dia 1⁰ de abril. Os medicamentos devem ficar de 5% a 6% mais caros em todo o território nacional. O aumento nos preços dos remédios acontecem uma vez ao ano de forma planejada, como explica o farmacêutico e Diretor Comercial da Associação de Farmácias do Nordeste, Cleiton Vieira. "Sempre no final de março e início de abril tem esse reajuste de medicamentos. Existem três fatores, e alguns cálculos são feitos para que se tenha a atualização de preço". Ainda de acordo com Cleiton, todos os medicamentos que fazem parte do livro de preços e que são monitorados, vão encarecer.

O repasse do reajuste das drogarias para o consumidor será feito de uma só vez aqui na Bahia, situação essa que não agradou nem um pouco a aposentada Suely Ramos de Oliveira (59). Ela conta o quanto gasta com medicamentos e se mostra chateada com o reajuste. "Eu tenho problema de enfisema pulmonar, pressão alta e tomo remédio para diabetes. Compro remédios todo mês, gasto mais ou menos uns R$600,00. Por sinal estou esperando há mais de um ano por um medicamento, mas até hoje não consegui. Eu acho esse reajuste um absurdo. Quem ganha um salário mínimo, às vezes não dá nem para sobreviver, quanto mais comprar essas medicações caras", desabafa.

O autônomo Eliseu Silva, de 56 anos, que não estava ciente do reajuste no preço dos medicamentos, deu sua opinião sobre o assunto: "Eu tomo remédio para pressão alta, já minha esposa tem pressão baixa. Eu compro remédio a cada 15 dias, quando tenho dinheiro. Em um mês eu gasto aproximadamente R$100,00 com medicamentos. Tudo que aumenta não é bom, principalmente remédio, pois abaixo de Deus, temos que priorizar a saúde. O governo até dá, mas nem sempre achamos nos postos aí tem que partir para a farmácia. Não vejo melhora nenhuma nesse reajuste, só prejudica a saúde e o bolso", disse.

Além dos consumidores, o encarecimento dos medicamentos afeta também os donos de drogarias e consequentemente os funcionários. Gibran Sousa, diretor do Sindicato dos Farmacêuticos (Sindifarma), corretor e Grão, dá algumas dicas  para que os consumidores não saiam no prejuízo. "A orientação referente a esses ajustes é a compra antecipada, dentro da realidade do paciente. E essa compra antecipada só é possível para os medicamentos de uso contínuo, que são remédios para hipertensão e diabetes por exemplo. A segunda opção é pesquisar. Por mais que todas as drogarias venham aumentar o preço da venda, nem todas elas aumentam de forma imediata", esclareceu.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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