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Cientistas descobrem como os neurônios morrem no Alzheimer
Processo de morte dos neurônios no Alzheimer é chamado de necroptose
Domingo, 17 de Setembro de 2023

Um dos maiores mistérios da ciência foi finalmente desvendado. Pesquisadores do Reino Unido e da Bélgica acreditam que a explicação veio definitivamente à tona. A equipe, que publicou as descobertas na revista científica Science, apontou a maneira na qual as células cerebrais morrem na doença de Alzheimer, processo chamado de necroptose.

O acúmulo de duas proteínas chamadas amiloide e tau entre os neurônios causa uma inflamação cerebral. Sendo assim, estas células, que transmitem os impulsos do sistema nervoso no cérebro, sofrem uma mudança química interna.

Quando as placas se formam com estas proteínas, os neurônios começam a produzir uma molécula MEG3. Evidências mostram que ela pode ser a principal motivadora da necroptose, tipo de morte celular que elimina células não desejadas à medida que outras, mais novas, são produzidas.

Os cientistas do Instituto de Investigação de Demência do Reino Unido, na University College London e da KU Leuven, na Bélgica, conseguiram demonstrar que as células cerebrais se mantiveram vivas a partir do bloqueio da molécula MEG3. A morte celular está ligada à perda de memória, um dos sintomas mais devastadores do Alzheimer.

Os experimentos foram realizados a partir de células cerebrais humanas transplantadas para cérebros de camundongos. Os animais foram geneticamente modificados para produzir enormes quantidades da proteína amiloide. De acordo com os cientistas, os resultados encontrados trazem grandes evidências de que como se dá o processo, que até então era explicado a partir de especulações e hipóteses.

Recentemente medicamentos para eliminação da proteína do cérebro foi um marco dentre os primeiros tratamentos especializados em retardar a destruição das células cerebrais.

A descoberta está em um estágio inicial, porém aponta para novos mecanismos de morte celular na doença de Alzheimer que não eram entendidos anteriormente, abrindo assim caminho para novos tratamentos para retardar ou até cessar a progressão da doença no futuro.

 

FONTE: atarde.uol.com.br  
 
 

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