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Clima árido vai exigir irrigação mais eficiente, afirma especialista
Estudo que revelou a existência da primeira região de clima árido do país mostra necessidade de adaptação da agricultura
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2024

As cidades de Abaré, Chorrochó e outras localizadas em um trecho de quase 6 mil km no norte da Bahia fazem parte da primeira região de clima árido identificada no Brasil. É o que mostrou o resultado do estudo feito por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de desastres naturais, o Cemaden, junto com o Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

De acordo com o pesquisador do Inpe Javier Tomasella, isso significa que as cidades registraram queda na umidade do ar e do volume de chuvas ao longo dos anos, desenvolvendo um verdadeiro clima de deserto, o que pode impactar a produção agrícola e demais atividades produtivas na região.

Ainda segundo Tomasella, as mudanças climáticas globais são a causa principal do aumento da temperatura em todo o planeta, o que fez também com que o país em geral apresentasse clima mais seco.


Clima Semiárido


O estudo revelou também que o avanço do semiárido vem ocorrendo em nível acentuado pelo país, especialmente nas regiões oeste da Bahia e no oeste do Piauí.

Esse tipo de clima é caracterizado pela falta de umidade e indica um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de água, algo que vai exigir adaptação dos produtores aliado a estratégias do poder público.

“Vamos ter que aprender a conviver com essa nova realidade. Temos que pensar em tudo no sentido de que você precisa de melhor eficiência”, diz o pesquisador Javier Tomasella.

No caso do poder público municipal e estadual, ele cita que o papel será de melhorar a distribuição de água tratada e sistemas de abastecimento, especialmente em áreas de zona rural.

O papel da irrigação


A experiência de alguns países onde o clima árido pode ser encontrado, como Egito, África e Chile, mostra que a melhor estratégia é adotar diferentes formas de irrigação responsável.

“Eles utilizam uma estratégia de irrigação como gotejamento, por exemplo, e assim ele consegue manter altos níveis de produtividade gastando menos água”, conta Javier.

De acordo com o gerente de sustentabilidade da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a utilização consciente dos recursos hídricos vem sendo praticada pelo produtor rural.

O estado tem mais de 250 mil hectares irrigados, dos quais grande parte é irrigada via aspersão de pivô central.

“É uma irrigação que já vem com alta tecnologia aportada que, para a maior parte das culturas, é a mais indicada”, afirma Porto.

A região conta com soja, milho e algodão ocupando a maior parte destas áreas.

Ainda de acordo com Enéas, sistemas de monitoramento das reservas hídricas também estão sendo implantados com vista à garantir a preservação do recurso e sustentabilidade.

 

FONTE: www.canalrural.com.br  
 
 

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