Prefeituras     Câmaras     Outras Entidades
 
 
 
SEJA BEM VINDO A TRIBUNA ONLINE
GUANAMBI/BAHIA - Quarta-Feira, 06 de Novembro de 2024
 
 
 
ONDE ESTOU: PÁGINA INICIAL > NOTÍCIAS
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

   
 
 

EDITAIS

NOTÍCIAS

 

Novembro Azul: diagnóstico tardio é desafio no combate ao câncer de próstata
O tumor tem cerca de 90% de chances de cura ao ser diagnosticado precocemente e, por isso, é fundamental a realização dos exames de rotina
Segunda-Feira, 04 de Novembro de 2024

Um dos principais desafios do Novembro Azul, mês mundial de combate ao câncer de próstata, ainda é conscientizar a população masculina sobre a importância do autocuidado e da atenção à própria saúde. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença deve acometer 71.730 brasileiros em 2024. Na Bahia, a estimativa é de 6.510 novos casos, sendo 1.200 em Salvador, com 89 diagnósticos para cada 100 mil homens no estado que é o segundo em incidência da doença. O Rio de Janeiro lidera essa estatística com 93,84 casos na mesma proporção. Responsável, segundo o Ministério da Saúde, por 28,6% das mortes da população masculina acometida por algum tipo de neoplasia maligna, o câncer de próstata é o tipo mais comum de tumor em homens (sem considerar o câncer de pele não melanoma).

Além da alta incidência, o diagnóstico tardio é outro problema que agrava o cenário. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 20% dos casos só são identificados em fase avançada. “A falta de informação, o preconceito e o machismo contribuem para os números da doença. O tumor tem cerca de 90% de chances de cura ao ser diagnosticado precocemente e, por isso, é fundamental a realização dos exames de rotina”, afirma o oncologista Rafael Batista, da Oncoclínicas Bahia.

A recomendação é que homens a partir dos 50 anos busquem um especialista para avaliação médica individualizada, o que inclui a realização do exame clínico (toque retal) e o teste de antígeno prostático específico (PSA), anualmente, para rastreamento da doença. Homens negros ou com histórico familiar devem realizar essa rotina a partir dos 45 anos.

Fatores de risco

Além da idade, antecedentes familiares, fatores genéticos hereditários, obesidade, sedentarismo, alimentação rica em gorduras, carboidratos e ultraprocessados, e exposição ocupacional a agentes químicos também são fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, que acomete, principalmente, homens com mais de 65 anos. “Por outro lado, a prática regular de atividade física, a manutenção do peso adequado e uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e carnes magras são hábitos considerados protetivos”, destaca Rafael Batista.

Outra importante condição de risco é a etnia. Um estudo norte-americano de 2020, publicado no jornal científico Jama Network Open, comparou a eficácia do sistema de vigilância ativa (quando ao invés de tratar, apenas se observa o paciente) em homens com câncer de próstata de baixo risco. Num período de sete anos, a progressão da doença foi 11% maior entre os homens negros, em comparação com os brancos. Além da maior propensão, a doença costuma evoluir de forma mais agressiva entre os homens afrodescendentes.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

   
 
    © 1999-2024 TRIBUNA ONLINE