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Após eleições, Jerônimo tenta conciliar partidos para fazer reforma
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) terá que conciliar os interesses da ampla base aliada na próxima reforma administrativa
Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2024

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) terá que conciliar os interesses da ampla base aliada na próxima reforma administrativa, prevista para dezembro. Ele foi questionado, por exemplo, sobre o Avante ter mais espaço no governo. "Nessa reunião que fiz com os presidentes de partido para agradecer as eleições de 24 aconteceram demandas. É natural que os partidos se coloquem ", declarou, durante mais uma visita à 6ª edição do Acampamento Terra Livre, na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

"Nós tivemos um partido que elegeu um deputado para prefeito, que é o PSD, elegeu Eures. A saída de Eures [da ALBA] requer a possibilidade de puxar Jusmari, que é uma secretária, isso é uma mudança que ela pode acontecer", afirmou.

Jerônimo comentou que tem partidos que não votaram nele, mas querem dialogar e que cabe ao grupo político mediar e contemplar todo mundo. "Nenhum partido sai menor na relação nossa", concluiu.

Ele também revelou detalhes sobre as negociações envolvendo as mudanças de seu secretariado. "Eu pretendo, ainda esse ano, pelo menos uma secretaria. E construir com os partidos políticos o que tiver de se fazer mudança de secretaria ou mudança dentro do mesmo campo da política, porque às vezes não troca de partido, não troca de alinhamento político, troca de nomes. Minha intenção é uma intenção de reforma a partir de um fortalecimento do nosso governo", disse o governador.
Ele falou sobre o seu desejo de se aproximar institucionalmente do PP: "O PP continua até agora no mesmo nível de relacionamento. Nós temos uma boa relação nos projetos que são apresentados na Assembleia. Então a bancada de deputados estaduais tem acompanhado nas votações".
O petista foi questionado ainda se a aproximação do governo com os Republicanos, por conta da eleição para a presidência da Câmara, pode interferir na relação com o diretório do partido na Bahia. "Não tenho interlocução lá dentro do Congresso. Tenho uma bancada que a gente dialoga, e a eleição de uma Câmara tão importante para o presidente Lula precisa ter um alinhamento forte com o Congresso, com o Senado e com a Câmara, e eu espero que ele consiga construir esse ambiente. Ele mesmo tem dito que não vai ficar opinando na eleição da Câmara, como eu não faço aqui, eu tenho desejo aqui dentro, mas tenho que respeitar que tem um poder com autonomia para isso", afirmou.


 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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