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Crise na citricultura paulista impulsiona produção nas lavouras de laranjas da Bahia; saiba mais
Quinta-Feira, 14 de Novembro de 2024

Com a crise enfrentada pela citricultura paulista, a Bahia está aproveitando a oportunidade para investir na produção de laranjas de suas lavouras. O estado está planejando ações de incentivos fiscais para atrair empresas, que estão comprando a fruta de agricultores da região, para realizar o processamento do suco.

O secretário de agricultura do Estado, Wallison Tum, disse em reportagem do portal Globo Rural, que a ideia é fazer algo semelhante com o que acontece com a cadeia de algodão, no qual, o produtor tem isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICSM). “ICMS é administrado pelos próprios produtores em reuniões mensais que definem onde serão feitos os investimentos naquela região. É algo parecido o que estamos desenvolvendo com essas indústrias”, adiantou ele.

Ele disse também que já há empresas interessadas em implantar um parque fabril no Estado, mas não mencionou nomes. “A Bahia tem clima favorável e lugares que possam receber essa indústria. Então estamos viabilizando estradas, distribuição de energia para poder absorver essas indústrias”, disse.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a Bahia teve aumento de 6,5% na produção de laranja em 2013 ante o ano anterior. Ao todo, são 610 mil toneladas atuais.

A região com maior demanda foi a do litoral norte do Estado, próximo a divisa com Sergipe, nas localidades das indústrias de Maratá e Top Fruit.

O agricultor Reginaldo Corsino do Nascimento, de Rio Real, disse à reportagem que o preço pago pela tonelada de laranja passou de R$ 900 para R$ 2.300, e 70% da sua produção é vendida para São Paulo. “Foi através de São Paulo que a indústria daqui começou a aumentar o preço, porque a demanda era muito grande”.

Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, avalia os bons desempenhos dos pomares baianos. “A região norte da Bahia tem se transformado em um polo fortíssimo de citricultura. Há muitos empresários de São Paulo vindo em virtude de algumas doenças que existem no Estado”, observou.

“Nós temos um Estado que está bem posicionado. Podemos exportar por Salvador ou pelo porto de Pecém, no Ceará. Por isso eu diria que a indústria de suco de laranja está no nosso radar, mas nós também estamos no radar da indústria, porque eles sabem do nosso potencial”, explicou o secretário Wallison Tum.


 

FONTE: www.bnews.com.br  
 
 

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