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Venda de barriguda vira negócio lucrativo na zona rural de Malhada
Segunda-Feira, 18 de Novembro de 2024

 A imponente barriguda, também conhecida por outros nomes pode atingir uma altura de 30 metros, entrou na rota de extração na zona rural do município de Malhada, na região sudoeste da Bahia. Até então sem valor comercial, a barriguda virou negócio lucrativo.

Extraídas de forma predatória no Povoado de Serra de João Alves, essas barrigudas estão sendo levadas para os estados de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Norte, onde são vendidas por quase R$ 100 mil reais. Os compradores oferecem por cada árvore entre R$ 800,00 e R$ 1.200,00.

Conforme apurou o Portal Folha do Vale, essas árvores são levadas para ornamentar fazendas no Sul do Brasil. “Meu patrão comprou 16 barrigudas aqui por R$ 16 mil, mas ela [barriguda] chega a ser vendida por R$ 96 mil reais. O custo de viagem fica em torno de 20 mil”, comentou.

No final de semana, quatro carretas foram carregadas na comunidade. “As barrigudas são arrancadas com pá carregadeira, inclusive com parte das raízes. Naquele morro de Dezin como é conhecido tinha mais de 30, elas já foram praticamente arrancadas todas. É um absurdo o que estão fazendo!”, disse uma moradora.

Em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de Malhada, o secretário respondeu que precisa haver denúncia protocolada. Enquanto o órgão não toma as medidas necessárias, as árvores continuam sendo derrubadas na zona rural.

A barriguda é uma árvore bastante resistente à seca por depositar em sua “barriga” uma quantidade razoável de água. Ela é encontrada na caatinga e no cerrado da região do Vale do São Francisco. A árvore pertencente à família dos Baobás, dos Embarés, nativas na Croácia, Turquia e Madagascar. Ela

Além de fins medicinais como o tratamento de contusões e fraturas, os índios que viviam na região utilizavam o tronco de jovens barrigudas para produzir as placas cilíndricas penduradas nas orelhas e lábios inferiores. Hoje esses troncos são utilizados para produção de redes, cabos e objetos industriais e ainda alimentam os animais, evitando a morte de muitos gados da região.

 

FONTE: folhadovale.net  
 
 

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