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Procuradoria investiga plágio em estudo ambiental do Porto Sul (BA)
Quinta-Feira, 07 de Junho de 2012

O Ministério Público Federal abriu investigação sobre suspeita de plágio nos estudos de impacto ambiental do Porto Sul, complexo portuário em Ilhéus (BA) estimado em R$ 3,5 bilhões.
Com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da iniciativa privada, a construção do porto é uma das principais promessas de campanha do governador Jaques Wagner (PT).
Segundo o MPF, parágrafos inteiros do estudo de impacto ambiental, apresentado como inédito e específico do empreendimento, são idênticos ao de artigo científico publicado em 2007 por dois pesquisadores da UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz), na Bahia.
Um deles, à época da publicação do artigo, era estudante de graduação de ciências biológicas. Segundo a procuradoria, há indícios de que tabelas com dados tenham sido adulteradas.
A empresa contratada para elaborar o estudo é a Hydros Engenharia e Planejamento, de Salvador. Os trechos idênticos e sem apresentação do crédito do artigo publicado em 2007 se referem à caracterização da atividade pesqueira em Ilhéus.

OPOSIÇÃO À OBRA


A construção do porto pôs em alerta o setor de turismo do sul da Bahia e angariou oposição de ambientalistas, que temem danos irreversíveis a uma região que guarda um dos principais remanescentes de Mata Atlântica no país.
Opositores ao empreendimento enviaram representação ao MPF com as suspeitas de fraude no estudo.
O governo já mudou o local do porto para minimizar os impactos ambientais e afirma que o complexo logístico é estratégico para gerar riqueza e empregos no sul da Bahia, região deprimida economicamente desde a decadência da cultura do cacau.
Em artigo publicado pela Folha em 11 de abril, o secretário-chefe da Casa Civil da Bahia, Rui Costa, defendeu o empreendimento e qualificou o estudo como "rigoroso detalhamento do diagnóstico ambiental, que resultou na construção de um modelo que mitiga os impactos da obra e estabelece uma série de compensações que tornarão o projeto uma referência para o país".

OUTRO LADO


A Folha procurou o governo da Bahia e a empresa Hydros.
A assessoria do governador disse que não se pronunciaria porque técnicos estão analisando o caso.
Uma representante da Hydros informou que a empresa se manifestaria em nota --que não havia sido enviada até a publicação desta reportagem.

 

FONTE: Folha.com  
 
 

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