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Dias decisivos na formação das chapas
Segunda-Feira, 25 de Junho de 2012

Falta muito pouco para definir os rumos da campanha eleitoral de 2012. Termina no próximo sábado (30) o prazo para a realização das convenções e parte dos partidos ainda enfrenta uma batalha em Salvador para obter apoios.
Até mesmo dentro das áreas de convergências de aliados tradicionais, como PT e PCdoB, o clima não é de completa harmonia. Enquanto o PCdoB homologou a candidatura da deputada Alice Portugal no último dia 17, num voo solo inédito na capital baiana, o PT deve confirmar oficialmente o deputado Nelson Pelegrino como representante petista no pleito pelo Palácio Thomé de Souza apenas no último dia previsto na legislação.
Ambos, entretanto, brigam para conquistar alianças num campo similar, com dois trabalhistas na esfera de ataque, o PTB e o PDT, que caminham para fechar com o candidato do PT, mas não descartam a formação de um blocão com os comunistas e o PSL.Sem apoio formal de nenhuma legenda, Alice corre o risco de ficar sem base para enfrentar a batalha no primeiro turno, situação um pouco diferente de Pelegrino, que garantiu alianças com sete partidos, entre eles PSD, PSDC, PRP, PTdoB, PTC e PRTB, além de um dividido PR, que faz o anúncio hoje, em meio a discussões internas entre o presidente estadual da legenda, César Borges, e o deputado federal Maurício Trindade, que insiste na candidatura republicana. Deve se juntar ainda ao arco de alianças o PSB, da senadora Lídice da Mata, que disse à Tribuna que vai trabalhar para que haja unidade dentro da base aliada do governador Jaques Wagner. Dentro da área de influência do governador, o PP saiu da situação de postulante a vice da chapa do PT para uma candidatura solo do deputado João Leão. A razão, por mais incrível que possa parecer, foi um “baile” na sigla dado pelo prefeito João Henrique (PP), cujo apoio era considerado condição essencial para a aliança entre pepistas e petistas.Sem apoio declarado do prefeito a Pelegrino, o PP perdeu força para indicar o vice do petista e retomou a articulação para o lançamento de uma candidatura própria que possa defender a atual administração do Palácio Thomé de Souza  ainda que a contragosto, pela fuga do alcaide no momento de decisão. A convenção pepista deve acontecer também no dia 30. Até mesmo Pelegrino, que buscou o apoio de João Henrique, já trabalha com a hipótese do suporte velado dele a candidatura de ACM Neto.À procura de um vice, após a dificuldade em convencer o prefeito a aderir ao projeto de candidatura, o PT articula para oferecer a função de vice ao PDT, que pediu insistentemente a oportunidade da indicação frente ao risco de uma decisão vertical para união com o DEM. Nesse bojo, as apostas sugerem que Pelegrino pode ter como vice o deputado federal Marcos Medrado (PDT). Na outra ponta, ainda na base, sem PDT e, provavelmente sem PTB, Alice Portugal deve ter como vice o deputado estadual Deraldo Damasceno (PSL), se o PCdoB não ceder à pressão petista para união ainda na primeira etapa da campanha.

Oposição tem rumos mais claros

 
Enquanto a base do governador Jaques Wagner tenta articular alianças para compor suas chapas na corrida pelo Palácio Thomé de Souza, as duas candidaturas postas como de oposição apresentam um posicionamento mais claro quanto aos rumos em outubro. Único candidato com vice apresentada, o deputado ACM Neto (DEM) entrou numa seara tipicamente de esquerda com a indicação da professora Célia Sacramento (PV) para compor sua chapa.
Negra e ligada a movimentos sociais, Célia preenche uma lacuna no projeto Democrata e surpreende lideranças dentro da própria sigla verde, que questionaram a aliança. Os apoios de Neto estão formalizados com outros três partidos, PSDB, PPS e PTN e sua candidatura incomoda substancialmente os aliados petistas, como a senadora Lídice da Mata (PSB). O democrata tem ainda o apoio de lideranças de partidos que já marcham com Nelson Pelegrino (PT), como o vereador Téo Senna (PTC) e do deputado estadual Bruno Reis (PRP) que não devem seguir orientações das legendas a que estão filiados. 
Apesar de não possuir um vice definido, a candidatura do radialista Mário Kertész (PMDB) marcha para uma formação “puro sangue”, com outro peemedebista na composição. A convenção, programada para a próxima sexta-feira (29), vai sacramentar o nome do ex-prefeito como candidato, tendo como vice um dos seis nomes apresentados pelo partido, com o nome do cardiologista José Carlos Brito surgindo como um dos favoritos.
Sem angariar apoio do lado da oposição ou do lado do governo, a candidatura do PMDB promete incomodar com a acidez de Kertész e a falta de comprometimento com qualquer partido, principalmente com os adversários. Durante a semana passada, o presidente estadual da legenda, Lúcio Vieira Lima, chegou a afirmar que as pesquisas internas sugerem um empate técnico entre Kertész e Pelegrino, com chances de uma disputa entre democratas e peemedebistas no segundo turno. (FD)

 

FONTE: Tribuna da Bahia / Foto: exame.abril.com.br  
 
 

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