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Bahia registra aumento de mortes por H1N1 em 2020
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram 248 casos confirmados para Influenza e 27 mortes
Quarta-Feira, 23 de Setembro de 2020

A pandemia provocada pelo novo coronavírus auxiliou o enfrentamento de outras doenças respiratórias, a exemplo da H1N1. No entanto, a Bahia registrou um aumento do número de casos e óbitos. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram 248 casos confirmados para Influenza e 27 mortes. Já em 2019, ocorreram 96 casos e 13 mortes. Houve um aumento de 100% no número de mortes entre 2019 e 2020.

O infectologista Claudilson Bastos esclareceu alguns pontos relacionados à vacinação para o H1N1 e fez um paralelo com a pandemia provocada pela Covid-19. “Com o início da pandemia da Covid-19 houve uma campanha de vacinação do H1N1 a fim que as pessoas que tinham sintomas, que são parecidos com os da Covid, não confundissem os médicos sobre qual doença estava infectado. Diante disso, houve uma procura alta da vacina contra o H1N1”, pontuou.

Bastos também explicou como é o processo de infecção do vírus influenza causador do H1N1. “A forma de contaminação da H1N1 é parecida com a Covid que é através das vias aéreas, contato das mãos infectadas, portanto as medidas adotadas ajudaram no cenário de diminuição dos casos de pessoas infectadas dentre elas a higiene das mãos e o distanciamento social”, disse.

Ele falou a respeito dos sintomas que causam a gripe e ressaltou quais os grupos de maior risco. O médico diferenciou os sintomas em relação a outras doenças como chicungunya e dengue. “Insuficiência respiratória, síndrome respiratória, parecido principalmente no grupo de risco: idosos, crianças, pessoas com comorbidades. Os sintomas da H1N1 são mais frequentes em relação às arboviroses. A mialgia (dores musculares) nessas doenças é maior, as dores articulares também.

O médico explicou quais são as pessoas que estão no grupo de risco caso sejam contaminadas pelo H1N1. “População com menor imunidade principalmente o idoso, gestante, crianças menores de 2 anos. Nesse grupo inclui também pacientes com problemas respiratórios (asma, enfisema) além de hipertensão, diabetes e os cardíacos”, ressaltou.

Para concluir, Claudilson respondeu que o Brasil ainda precisa lutar contra doenças paras as quais já existem vacinas. “A questão envolve a procura do familiar para tomar as vacinas. Sabe-se que há uma campanha antivacina nas redes sociais até mesmo por profissionais médicos, enfermeiros. Há um risco alto por conta disso. É preciso ressaltar que a vacina revolucionou o mundo. Algumas doenças infectocontagiosas deixaram de existir por conta de vacina”, pontuou.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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