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Empresa ocultou mortes em estudo sobre cloroquina, denunciam médicos
CPI da Covid quer discutir denúncias contra Prevent Senior e avalia condução coercitiva
Quinta-Feira, 16 de Setembro de 2021

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid quer discutir as denúncias relacionadas à empresa Prevent Senior e avalia pedir a condução coercitiva do diretor executivo da operadora de saúde, Pedro Benedito Batista Júnior. Convocado para depor nesta quinta-feira (16), o representante não foi à comissão alegando ter sido convocado de última hora.

Conforme denúncia feita por médicos e ex-funcionários, o plano de saúde ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina.
A série de documentos, revelada pelo portal G1, aponta que a disseminação da cloroquina e outras medicações foi resultado de um acordo entre o governo de Jair Bolsonaro e a Prevent.

"O que a Prevent Senior fez tem que ser exemplarmente punido. Isso não pode ficar impune", disse o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

"Com o que temos hoje é impossível entregar o relatório como havíamos previsto (na próxima semana)", disse o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Para ele, a empresa usou pessoas como "cobaias".
Denúncias
O canal fechado Globonews teve acesso à planilha com os nomes e as informações de saúde de todos os participantes do estudo citado. Nove deles morreram durante a pesquisa, mas os autores só mencionaram duas mortes.

Um médico que trabalhava na Prevent e mantinha contato próximo e frequente com os diretores da operadora na época afirmou à GloboNews que o estudo foi manipulado para demonstrar a eficácia da cloroquina. Segundo ele, o resultado já estava pronto bem antes da conclusão do estudo.

Áudios, conversas em aplicativos de mensagens e dados contraditórios relativos à pesquisa – divulgados pela própria Prevent e apoiadores do estudo, como Bolsonaro – reforçam a suspeita de fraude.

A operadora informou, por nota, que "sempre atuou dentro dos parâmetros éticos e legais e, sobretudo, com muito respeito aos beneficiários". Nas redes sociais, também divulgou notas questionando as denúncias.
Mortes escondidas
A pesquisa começou a ser feita em 25 de março. Em uma mensagem publicada em grupos de aplicativos de mensagem, o diretor da Prevent, Fernando Oikawa, fala pela primeira vez do estudo e orienta os subordinados a não avisar os pacientes e familiares sobre a medicação.

“Iremos iniciar o protocolo de HIDROXICLOROQUINA + AZITROMICINA. Por favor, NÃO INFORMAR O PACIENTE ou FAMILIAR, (sic) sobre a medicação e nem sobre o programa”, dizia mensagem do diretor da Prevent.

Dos nove pacientes que morreram, seis estavam no grupo que tomou hidroxicloroquina e azitromicina. Dois estavam no grupo que não ingeriu as medicações. Há um paciente cuja tabela não informa se ingeriu ou não a medicação.

Houve, portanto, pelo menos o dobro de mortes entre os participantes que tomaram cloroquina.

 

FONTE: www.correio24horas.com.br/Foto-noticias.uol.com.br  
 
 

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